Projeto Pedagógico do Curso


Índice

Comissão Coordenadora do Curso

1. Identificação do Curso

2. Apresentação do Curso

3. Fundamentação Legal

4. Concepção do Curso

5. Objetivos do Curso

6. Perfil profissional, competências e habilidades

7. Organização curricular

8. Integralização e matriz curricular do curso

9. Metodologia de ensino e aprendizagem

10. Avaliação do processo de ensino-aprendizagem

11. Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem

12. Apoio ao discente

13. Autoavaliação do curso

14. Ingresso no curso

15. Outras atividades do curso

16. Recursos humanos

17. Infraestrutura

Anexos


Comissão Coordenadora do Curso

Coordenador do Curso

Prof. Leonardo Carvalho Mesquita – Bacharel em Engenharia Civil – IEP

Comissão Coordenadora do Curso

Prof. Frederico Carlos Martins de Menezes Filho – Bacharel em Engenharia Civil – IEP

Prof. Guilherme Leal Xavier – Bacharel em Engenharia Elétrica – IEP

Prof. Leonardo Carvalho Mesquita – Bacharel em Engenharia Civil – IEP

Prof. Leonardo Pinheiro Deboçã – Bacharel em Administração – IHP

Prof. Lucas Martins Guimarães – Bacharel em Engenharia Civil – IEP

Prof. Marcus Vinícius Sant’Anna – Bacharel em Arquitetura e Urbanismo – IEP

Prof. Markssuel Teixeira Marvila – Bacharel em Engenharia Civil – IEP

Prof.ª Marília Gonçalves Marques – Bacharel em Engenharia Civil – IEP

Prof.ª Nilva Rodrigues Ribeiro – Bacharel em Matemática – IEP

Prof. Reynaldo Furtado Faria Filho – Bacharel em Engenharia de Agrimensura – IEP

Prof.ª Rosiane Maria Lima Gonçalves – Bacharel em Administração – IHP

Membros discentes

Rafael Felix Caeiro (titular)

Daniel Marques Gonçalves (suplente)


1. Identificação do Curso

Curso: Graduação em Engenharia Civil

Modalidade oferecida: Bacharelado

Título acadêmico conferido: Bacharel em Engenharia Civil

Início de funcionamento: agosto de 2009

Portaria de Reconhecimento: Parecer CNE/CES 204/2010, de 9 de junho de 2011

Portaria de Renovação de Reconhecimento: Portaria n° 566, de 20 de agosto de 2018

Modalidade de ensino: Presencial

Regime de matrícula: Semestral

Tempo de duração: cinco (5) anos

Carga horária total: 3.735 horas

Número de vagas oferecidas: 50 (cinquenta)

Turno de funcionamento: Integral

Forma de ingresso: Definida conforme via Edital publicado pelo CEPE

Local de funcionamento: Universidade Federal de Viçosa Campus Rio Paranaíba, Caixa Postal 22, rodovia MG-230, km 7, 38810-000. Rio Paranaíba (MG).


2. Apresentação do Curso

2.1. Apresentação Geral da UFV

A Universidade Federal de Viçosa foi inaugurada em 1926. Inicialmente começou suas atividades como Escola Superior de Agricultura e Veterinária (Esav). Somente em 15 de julho de 1969 passou a ser nomeada Universidade Federal de Viçosa (UFV). Desde sua fundação a UFV vem acumulando experiência e tradição em ensino, pesquisa e extensão nos seus três campi: Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba[1].

O campus Viçosa originou-se da Escola Superior de Agricultura e Veterinária (Esav), criada pelo Decreto 6.053, de 30 de março de 1922, do então Presidente do Estado de Minas Gerais, Arthur da Silva Bernardes. A Esav foi inaugurada em 28 de agosto de 1926, por seu idealizador Arthur Bernardes, que na época ocupava o cargo de Presidente da República. Em 1927, foram iniciadas as atividades didáticas, com a instalação dos cursos Fundamental e Médio e, no ano seguinte, do Curso Superior de Agricultura. Em 1932, foi a vez do Curso Superior de Veterinária. No período de sua criação, o professor Peter Henry Rolfs, da Universidade da Flórida (Estados Unidos), foi convidado para organizar e dirigir a Esav[1].

Visando ao desenvolvimento da Escola, em 1948, o Governo do Estado a transformou em Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (Uremg), que era composta pela Escola Superior de Agricultura, pela Escola Superior de Veterinária, pela Escola Superior de Ciências Domésticas, pela Escola de Especialização (Pós-Graduação), pelo Serviço de Experimentação e Pesquisa e pelo Serviço de Extensão[1].

Devido à sólida base e ao bom desenvolvimento, a Uremg adquiriu renome pelo país, o que motivou a sua federalização pelo Governo Federal, em 15 de julho de 1969, quando passou a ser nomeada Universidade Federal de Viçosa (UFV)[1].

Mais recentemente, em 22 de maio de 2006, o Conselho Universitário (CONSU), pela Resolução nº. 07/2006 aprovou o campus Florestal e determinou ações de expansão e aperfeiçoamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Dessa forma, além da unidade de ensino médio tecnológico, o campus integra-se no processo de expansão da Universidade Federal de Viçosa, com a criação de cursos superiores de tecnologia. Após dois meses, no dia 25 de julho de 2006, pela Resolução CONSU nº. 08/2006 foi autorizada a criação do campus Rio Paranaíba, localizado na região do Alto Paranaíba. Portanto, atualmente a UFV é composta por três campi localizados no estado de Minas Gerais

A UFV aderiu ao Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI, instituído pelo Decreto nº. 6.096, de 24 de abril de 2007, que teve como um dos seus objetivos dotar as universidades federais das condições necessárias para ampliação do acesso e permanência na educação superior.

A Universidade Federal de Viçosa destaca-se pela qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, oferecidos em mais de 90 anos de história. Apresenta elevada produção científica e destaca-se como um dos maiores centros de excelência do país. Estando presente em três regiões diferentes de Minas Gerais (Alto-Paranaíba, Centro-Oeste e Zona da Mata), a UFV tem a possibilidade de atuar como um importante polo transformador dos municípios próximos a ela, no que se refere à difusão do conhecimento, capacitação de pessoas, bem como, promoção da cultura e esporte.

[1] Texto retirado do site https://www.ufv.br/historia/.

 

2.2. O Campus Rio Paranaíba

O município de Rio Paranaíba está localizado na região do Alto Paranaíba, com área de 1.357 km² e população de aproximadamente 14.532 habitantes[1]. Segundo Atlas Brasil (2010), o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), que tem como valor máximo 1, teve um crescimento de 0,566 em 2000 para 0,709 em 2010 (taxa de crescimento de 25,27%). “Nesse período, a dimensão Educação, analisada por este índice, foi a que mais cresceu em termos absolutos (com crescimento de 0,210), seguida pelas dimensões Renda e por Longevidade”[2].

O município está localizado na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, uma das doze regiões de planejamento do estado de Minas Gerais. Em comparação com as demais mesorregiões do estado, dispõe do terceiro maior contingente populacional (2.274.420 hab.) e da segunda maior área econômica[3].

Rio Paranaíba insere-se na Microrregião de Patos de Minas, e tem como municípios limítrofes: São Gotardo, Ibiá, Campos Altos, Arapuá, Matutina, Carmo do Paranaíba e Serra do Salitre. Está aproximadamente a 350 km da capital mineira e a 530 km de Viçosa.

O estabelecimento do Campus UFV Rio Paranaíba foi delineado durante meses, com a participação de representantes das lideranças regionais, em diversos encontros em Rio Paranaíba, Belo Horizonte e Brasília, a partir de 2005.

O marco legal da criação do Campus UFV Rio Paranaíba foi estabelecido em 25 de julho de 2006, dia em que o Conselho Universitário da Universidade Federal de Viçosa – CONSU, aprovou a criação do Campus UFV Rio Paranaíba. Esta decisão ficou consubstanciada na Resolução 08/2006/CONSU. Para essa decisão institucional, concorreram vários fatores, como a vocação de desenvolvimento da região do Alto Paranaíba e a necessidade social das cidades nela inseridas, particularmente no que concerne à oferta de ensino público superior de qualidade. Conforme compromisso firmado pela UFV, folha 201 do processo 5.289/2006:

“Assim, a Universidade Federal de Viçosa assume o compromisso de promover o desenvolvimento educacional da região do Alto Paranaíba, por meio do oferecimento de ensino superior de qualidade nas diferentes áreas de conhecimento, em consonância com as necessidades e expectativas gerais da sociedade regional, e em interface permanente com o mercado de trabalho global e o sistema educacional.”

O Campus UFV Rio Paranaíba (CRP) iniciou as atividades acadêmicas no segundo semestre de 2007, com os cursos de Administração (Integral e Noturno) e Agronomia (Integral).

Atualmente, o Campus UFV Rio Paranaíba possui cerca de 2.000 estudantes, oferece 10 cursos de graduação, sendo, Administração (integral e noturno), Agronomia, Ciências Biológicas, Ciências e Tecnologia de Alimentos, Ciências Contábeis (noturno), Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Nutrição, Química e Sistemas de Informação (integral e noturno). Em nível de pós-graduação stricto sensu, dispõe do Mestrado Acadêmico em Produção Vegetal, do Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional – PROFIAP, e do Mestrado e Doutorado Multicêntrico em Química de Minas Gerais.

Quanto ao espaço físico, o Campus UFV Rio Paranaíba abarca duas áreas: a primeira (denominada CRP I) está localizada a 1.300 metros da Rodovia BR 354, no km 310, a uma distância aproximada de 12 km da sede do município; a segunda (denominada CRP II) está situada às margens da MG 230 – km 7, a aproximadamente 2,8 km da cidade de Rio Paranaíba.

O CRP I possui área de aproximadamente 44,5 hectares e como benfeitorias destacam-se um prédio de 3.200 m² e uma casa sede de 300m². Nesta área, iniciaram-se as atividades de ensino, pesquisa e extensão, com espaços diminutos destinados à biblioteca, gabinetes de professores, coordenações de cursos e setores administrativos e financeiro. A partir do segundo semestre de 2018 o prédio passou a ser utilizado principalmente para o desenvolvimento das atividades em pesquisa, sendo utilizado em poucas aulas práticas.

O Campus UFV Rio Paranaíba tem a maior parte de suas atividades desenvolvidas em uma área de 146,55 hectares, localizada próxima à cidade de Rio Paranaíba, onde está situado o CRP II. Atualmente, os seguintes edifícios estão em funcionamento nesta área:

    • Edifício BBT, com uma área aproximada de 3.700 m², que conta com biblioteca, setores administrativos, laboratórios de ensino e pesquisa, centro de inovação e tecnologia, dentre outros;
    • Pavilhão de Aulas (PVA), com área aproximada de 9.300 m², contendo 23 salas de aula, 7 salas de tutoria/monitoria, 2 Laboratórios de Informática, 1 Laboratório de Redes de Computadores, dentre outros;
    • Laboratório de Ensino (LAE), com área aproximada de 12.428 m², contendo 33 laboratórios de ensino e pesquisa, sendo 9 deles utilizados diretamente pelo curso de Engenharia Civil, 108 gabinetes de professores, 15 salas para técnicos de laboratório, 3 salas coletivas para técnicos administrativos, 2 salas para o setor de tecnologia da informação, dentre outros;
    • Centro Integrado de Pesquisas (CIP), com área aproximada de 2.700 m² contendo 19 laboratórios de pesquisa, vários deles multiusuários, 18 gabinetes de professores;
    • Refeitório Universitário (RU), com área aproximada de 4.000 m2, que oferece almoço de segunda a domingo e jantar de segunda a sexta a preço acessível para os estudantes[4]. Nesta área também são oferecidos serviços de psicologia, nutrição, saúde, atividades de lazer e esportivas; e
    • Estação de tratamento de esgotos.

Além dos citados acima, encontra-se em fase final de construção um Espaço Multiuso, que terá a capacidade para 3.500 pessoas e será utilizado para atividades esportivas, de lazer e eventos diversos.

[1] Fonte: IBGE (2022) disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/rio-paranaiba
[2] Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil elaborado por PNUD, Fundação João Pinheiro e IPEA em 2010 disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br/
[3] Disponível em: https://www.guiagerais.com.br/minas-gerais/mesorregioes/
[4] Verificar em: https://dac.crp.ufv.br/wp-content/uploads/Informa%C3%A7%C3%B5es-sobre-o-funcionamento-do-RU.pdf

 

2.3. História do Curso

Na folha 201, do processo nº 5289/2006, que trata da Implantação do Campus UFV Rio Paranaíba, encontra-se: “Nesse novo Campus, pretende-se já em 2007, dar início à oferta de cursos superiores de graduação, prevendo-se cerca de 2.500 discentes matriculados em 2011”.

O Curso de Engenharia Civil foi implementado a partir da perspectiva de planejamento da UFV – CRP dividido em quatro etapas. Foi criado na 3ª etapa, ocorrida em julho de 2009, conjuntamente com os cursos de Ciências Contábeis e bacharelado em Química.

O início das discussões sobre a implantação do curso de Engenharia Civil no Campus UFV Rio Paranaíba se deu, formalmente, a partir de dezembro de 2008 com a criação da Comissão de Avaliação de Propostas para a Implantação de Novos Cursos, conforme Ato 0111/2008. Esta comissão realizou estudos detalhados, chegando a visitar outras instituições de ensino. O processo foi complexo, com várias reuniões e análises de diferentes propostas de cursos. Para tanto, estavam envolvidos a comissão referida, os docentes da UFV – CRP e a própria comunidade regional e de Rio Paranaíba.

A proposta de implantação do curso de engenharia civil foi pautada pela observação do potencial de desenvolvimento da região, associado à necessidade de profissionais da área e pelo crescimento da indústria da construção civil no país.

Após discussões, observando-se as considerações feitas pelos membros da UFV – Campus de Viçosa quando da apresentação das propostas e após análise das sugestões apresentadas pelos professores e lideranças da comunidade, chegou-se, por consenso, à conclusão de que os cursos a serem implantados em 2009 – Segundo Semestre, seriam: Engenharia Civil, Ciências Contábeis e Bacharelado em Química, com Ênfase em Química Ambiental, sendo tal proposta encaminhada para apreciação do Corpo Docente de Rio Paranaíba, em reunião convocada pelo Diretor do Campus.

No dia 09/02/2009, os professores do Campus Rio Paranaíba, em reunião com pauta única “Explanação das propostas levantadas no decorrer do processo de discussão para escolha dos cursos a serem implantados no Campus UFV Rio Paranaíba, Vestibular 2009-II, exposição da conclusão alcançada, buscando o respaldo da Proposta Final pelo corpo docente da instituição”, após discussões, aprovaram, por unanimidade, a proposta de implantação, em 2009-II, no Campus Rio Paranaíba, dos cursos de Engenharia Civil (50 vagas), Ciências Contábeis (50 vagas) e Bacharelado em Química, com Ênfase em Química Ambiental (25 vagas para o vestibular 2009-II, e 50 vagas para os seguintes), conforme Ata 001/CRP/2009.

No dia 04 de março de 2009 as propostas apresentadas foram enviadas por meio do processo n º 002398/2009, para análise e deliberação pelas instâncias superiores da UFV – Campus Viçosa.

A Pró-Reitora de Ensino, entre outras considerações, afirma em seu relato à folha 62 do processo nº002398/2009:

“Considerando a necessidade de atender as metas explicitadas no projeto de expansão da UFV com o Campus de Rio Paranaíba e que as razões apresentadas no processo para que os cursos sejam iniciados no segundo semestre letivo de 2009 são plausíveis e atendem aos anseios da comunidade regional, a Pró-Reitoria de Ensino manifesta-se favorável a implementação dos três novos cursos no referido campus, a partir do segundo semestre letivo de 2009.”

Na 458ª reunião realizada no dia 20/03/2009, o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UFV – Campus Viçosa, CEPE, aprovou por unanimidade a proposta de implantação, em 2009/II, no Campus Rio Paranaíba os cursos de Engenharia Civil (50 vagas), Ciências Contábeis (50 vagas) e Química com Ênfase em Química Ambiental (25 vagas para o Vestibular 2009/II e 50 vagas para os seguintes). Esta aprovação está documentada pela Ata nº 458 de 20/03/2011 (Anexo I).

Em abril de 2009 foi instituída a Comissão elaboradora do projeto pedagógico, matriz curricular, programa analítico e ementário do Curso de Engenharia Civil. Inicialmente, os programas analíticos e a matriz curricular tiveram como base o curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Viçosa, Campus Viçosa. A cada ano o curso foi aperfeiçoando-se, e com isso alterando sua matriz curricular.

Em 2019, após a finalização da construção do Laboratório de Ensino (LAE), cada professor passou a ter um gabinete e os laboratórios dos cursos passaram a funcionar no LAE.

Em 2022, após a Resolução nº 7 de 18 de dezembro de 2018 foi estabelecido as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira. Por meio da presente Resolução, as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, regulamentam as atividades acadêmicas de extensão dos cursos de graduação. As atividades de extensão devem compor, no mínimo, 10% (dez por cento) do total da carga horária curricular estudantil, as quais devem fazer parte da matriz curricular.

As atividades de extensão contribuem para a formação integral do estudante, como cidadão crítico e responsável, participando ativamente em iniciativas que expressem o compromisso social da UFV e seu papel na construção dialógica de conhecimentos voltados para o desenvolvimento social, equitativo e sustentável.

A comissão coordenadora atualiza o projeto pedagógico, a fim de incluir a carga horária de extensão da seguinte forma: disciplinas formativas de Introdução às Atividades de Extensão; disciplina denominada Atividade Curriculares de Extensão, que permite a contabilização da certificação em extensão; e em disciplinas cuja carga horária seja integralmente ou parcialmente caracterizada como atividade de extensão no seu programa analítico.

O curso possui as seguintes políticas com relação ao ensino, pesquisa e extensão, sendo as mesmas integradas ao Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal de Viçosa:

Ensino

    • Ampliar o número de docentes/discentes envolvidos em projetos de ensino.
    • Estimular o uso de metodologia ativa na sala de aula.
    • Ampliar a vivência prática do discente por meio da ampliação das parcerias com empresas.
    • Encorajar os estudantes a ensinarem outros discentes por meio do uso da metodologia ativa e projetos.

Pesquisa

    • Aumentar o número de docentes/discentes envolvidos com a iniciação científica.
    • Ampliar a infraestrutura existente para auxílio na elaboração de projetos de pesquisa.
    • Fomentar e expandir o número de grupos de pesquisa no curso de engenharia civil.
    • Incentivar a participação dos discentes do curso de engenharia civil no Simpósio de Integração Acadêmica (SIA).
    • Propiciar o aumento do número de trabalhos científicos publicados pelos discentes do curso de engenharia civil no SIA.
    • Estimular os trabalhos científicos multidisciplinares.

Extensão

    • Incentivar a participação de discentes envolvidos com projetos de extensão.
    • Propiciar maior participação dos discentes do curso de engenharia civil no Simpósio de Iniciação Científica (SIA).
    • Ampliar o número de trabalhos de extensão publicados pelos discentes do curso de engenharia civil no SIA.
    • Estimular os trabalhos de extensão multidisciplinares.

Com relação ao crescimento do curso, evidencia-se a quantidade de projetos desenvolvidos pelos docentes e discentes do curso desde o ano de fundação do curso. Os docentes desenvolvem projetos em diversas áreas, atuando como coordenadores ou membros. Existem os seguintes grupos de pesquisa no Campus UFV Rio Paranaíba:

    • Agrimensura, Geoprocessamento e Projeto Geométrico Estradas;
    • Desenvolvimento da Pesquisa na Universidade Multicampi: UFV-Rio Paranaíba;
    • Análise Ambiental do Potencial de Influência de Atividades Antrópicas sobre o Perímetro Urbano do Município de Água Comprida, MG;
    • Avaliação poder de cobertura de tintas produzidas com pigmentos obtidos de solos;
    • Estudos de incorporação de borracha em misturas betuminosas a quente (CBUQ) e EVA em misturas betuminosas a frio (PMF);
    • Geotecnia Ambiental;
    • RESANGEO – Grupo de pesquisa em Recursos Hídricos, Saneamento Ambiental e Geoprocessamento;
    • Análise Estrutural utilizando o Método dos Elementos Finitos;
    • Materiais de Construção Alternativos e Ecológicos, desenvolvendo os projetos Desenvolvimento de compósitos cimentícios com fibra de palha de milho e Propriedades Mecânicas e Durabilidade de argamassas produzidas com Cimento Álcali Ativado.


3. Fundamentação Legal

A formação do profissional fundamenta-se na visão humanista e crítica objetivando a valorização do cidadão e sua inserção na sociedade com capacidade para atuar com criatividade, competência e responsabilidade na sua área. Essa formação inclui teorias e práticas, bem como, aquisição de habilidades comportamentais fundamentais para o exercício da cidadania, que conduzem ao desenvolvimento integral dos discentes, para que possam ser capazes de transformar o conhecimento e não apenas reproduzi-lo.

O presente projeto pedagógico foi elaborado de acordo com a legislação vigente, respeitando as diretrizes do Ministério da Educação, do Conselho Nacional de Educação e do sistema Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA’s) que regulamentam a profissão. As resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE da UFV também foram utilizadas como base. Assim, segue a lista das legislações externas utilizadas no desenvolvimento deste projeto pedagógico:

  • Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394/1996 (Anexo II);
  • Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana: Resolução CNE/CP 01/2004 (Anexo III);
  • Disciplina optativa de Libras: Decreto n° 5.626/2005 (Anexo IV);
  • CONFEA/CREA: Resolução nº 218/1973 e Resolução nº 1.010/2005 (Anexo V).
  • Carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial: Resolução CNE/CES 2/2007 (Anexo VI);
  • Sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação: Art. 32 da Portaria Normativa n° 40/2007 e alterada pela Portaria Normativa MEC n° 23/2010 (Anexo VII);
  • Educação em Direitos Humanos: Resolução CNE/CP 1/2012 (Anexo VIII);
  • Políticas de Educação Ambiental: Lei nº 9.795/1999, Decreto nº 4.281/2002 e Resolução CNE/CP 2/2012 (Anexo IX);
  • Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro Autista: Lei nº 12.764/2012 (Anexo X);
  • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia: Resolução CNE/CES nº 1 03/2021 (Anexo XI);

Como normas internas segue-se:

  • Resolução do CEPE nº 09/2015 que aprova a Gestão Acadêmica dos cursos de graduação da UFV (Anexo XII);
  • Resolução do CEPE nº 11/2016 que prescreve as Normas para Preenchimento de Programas Analíticos de Disciplinas (Anexo XIII);
  • Resolução do CEPE nº 05/2018 que aprova as Diretrizes para os Cursos de Graduação da UFV e a Resolução nº 02/2019 a aprova o oferecimento da disciplina Matemática Básica nos cursos de graduação da UFV (Anexo XIV).

A gestão do curso é exercida por um colegiado, denominado Comissão Coordenadora, em atendimento às Resoluções do CEPE nº 09/2015, que aprovou a forma da gestão acadêmica dos cursos de graduação da Universidade Federal de Viçosa.

As informações acadêmicas do curso estão disponibilizadas no site do curso (http://www.ecv.crp.ufv.br/), conforme exigência que consta no Art. 32 da Portaria Normativa n° 40/2007 e alterada pela Portaria Normativa MEC n° 23/2010.


4. Concepção do Curso

A engenharia civil está diretamente relacionada com o desenvolvimento social, com a geração de empregos e com a qualidade de vida da população. Neste contexto, a implementação do referido curso na cidade de Rio Paranaíba – MG, teve como intuito promover a inserção de profissionais capacitados no seio social, destacando-se as diferentes habilidades que são potencializadas e desenvolvidas durante toda a graduação, como: “formular soluções”, “compreender fenômenos”,  “projetar”, “comunicar com clareza”, “liderar equipes”, “desenvolver a multidisciplinaridade”, “aprender a lidar com situações complexas” e “entender seu papel como cidadão transformador do ambiente”.

Neste enfoque, durante a concepção do curso pensou-se em um profissional com visão ampla sobre a atuação técnica, social e ambiental, que além de atender as demandas legais exigidas pelas diretrizes normativas nacionais, que fosse capaz de transformar o meio de forma responsável e sustentável, vinculado aos princípios da eficiência e da probidade.


5. Objetivos do Curso

5.1. Objetivos Gerais

O curso propõe a formação do Engenheiro Civil de modo a atender as demandas da sociedade com vistas às políticas de desenvolvimento nacional, com base nos conhecimentos científicos e tecnológicos e a responsabilidade para um desenvolvimento sustentável. Dessa forma o profissional formado pela Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba, será capaz de superar os desafios que se renovarem durante a vida profissional, reconhecendo a graduação como o passo inicial de um processo permanente de formação profissional. Para atingir tal objetivo é necessário desenvolver dentro da Instituição um ambiente rico em criatividade, participativo e abundante de relacionamento humano, envolvendo discentes, professores e servidores técnico-administrativos.

O profissional Engenheiro Civil deve ser proativo conduzindo suas ações para desenvolvimento pessoal, embasadas na moral e na ética, e da comunidade em suas diversas dimensões. Objetiva-se desenvolver no discente sólida formação crítica, criativa e inovadora, capacidade analítica, tecnológica e empreendedora, dotando-o de visão social, política, econômica, cultural e ambiental, e capacitando-o para analisar, projetar, dirigir, fiscalizar e executar os trabalhos relativos às obras e serviços técnicos de sua área.

5.2. Objetivos Específicos

A observação do exercício profissional mostra que o curso de graduação deve estar em sintonia com as reais necessidades do mercado de trabalho e da sociedade, o que faz com que se definam claramente objetivos específicos para o curso de graduação em Engenharia Civil, dentre os quais são indicados:

  • Estimular o desenvolvimento de pensamento reflexivo do discente, aperfeiçoando sua capacidade investigativa, inventiva e solucionadora de problemas.
  • Promover a formação de valores éticos e humanísticos no discente, levando-o a compreender o exercício profissional como instrumento de promoção de transformações social, política, econômica, cultural e ambiental.
  • Exercitar a autonomia no aprender, formando o discente para a busca constante do aprimoramento profissional através da educação continuada.
  • Desenvolver no discente habilidades de expressão e comunicação nas formas escrita, oral e gráfica.
  • Aprimorar sua capacidade de trabalhar em equipe, desenvolvendo o relacionamento interpessoal e exercitando a cooperação.
  • Estimular, durante a vida acadêmica do discente, o seu envolvimento em atividades de pesquisa e extensão.
  • Estimular a integração entre os diversos projetos elaborados nas disciplinas, conscientizando o discente para a prática profissional com visão sistêmica para a solução de problemas da Engenharia Civil.


6. Perfil profissional, competências e habilidades

6.1. Perfil profissional do egresso

Durante o tempo em que o estudante está desenvolvendo o seu curso, a Universidade contribui para a formação de um cidadão imbuído de valores éticos que, com competência formal e política, possa atuar no seu contexto social de maneira comprometida com a construção de uma sociedade justa e solidária.

Tão importante quanto a garantia da sólida formação fundamentada em competências teóricas e práticas, é a aquisição de habilidades comportamentais fundamentais para o exercício da cidadania e a inserção e permanência profissional do egresso em uma sociedade cada vez mais exigente, em constante transformação e acelerado processo de geração de informações e conhecimento.

De acordo com a Resolução CEPE/UFV nº 05/2018 para assegurar essa formação, as ações educacionais atuam no sentido de:

    1. oportunizar vivências imbuídas de valores, como solidariedade e ética;
    2. praticar o respeito e acolhimento às diferenças;
    3. assumir processos educativos com caráter inclusivo e de respeito à pluralidade;
    4. respeitar a natureza, a partir da busca pelo equilíbrio ambiental e desenvolvimento sustentável;
    5. formar cidadãos críticos e reflexivos, capazes de atuar, agir e modificar a realidade na qual estão inseridos;
    6. valorizar a tecnologia no que tange à contribuição para a melhoria da qualidade de vida das pessoas; e
    7. implantar atividades de ensino, pesquisa e extensão alicerçadas no princípio da indissociabilidade.

O curso de Engenharia Civil da UFV Campus Rio Paranaíba capacita o estudante com uma sólida formação técnico-científica profissional, com competências e habilidades necessárias para:

    1. compreender e aplicar a ética e a responsabilidade profissionais;
    2. projetar e conduzir experimentos, assim como analisar e interpretar os seus resultados;
    3. atuar em equipes multidisciplinares, de modo a compartilhar novos conhecimentos;
    4. comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
    5. avaliar o impacto das atividades profissionais no contexto social e ambiental; e
    6. assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Portanto, espera-se que o perfil do egresso seja um Engenheiro Civil generalista, apto à compreensão de novas tecnologias, capaz de uma atuação reflexiva na proposição de soluções técnicas e preparado para perceber as necessidades do mercado e da sociedade nas áreas de materiais e técnicas de construção, estruturas, estradas e transportes, hidráulica e saneamento, mecânica dos solos e fundações.

O exercício profissional contemporâneo demanda continuamente aperfeiçoamento e atualização, de maneira que o egresso deve investir na sua qualificação tendo na educação continuada um elemento fundamental para garantir uma atuação competente e responsável na prática profissional. O Engenheiro Civil deve ser capaz de assumir posições de liderança, de tomar decisões e de interagir e provocar mudanças de forma articulada com outros profissionais e a comunidade.

6.2. Competências e habilidades profissionais do egresso

O Curso de Engenharia Civil da UFV Campus Rio Paranaíba está de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (CNE/CES nº 02/2019). Assim, os egressos do curso terão desenvolvidas as seguintes competências e habilidades profissionais:

I – ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e com forte formação técnica;

II – estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora;

III – ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver, de forma criativa, os problemas de Engenharia;

IV – adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática;

V – considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho;

VI – atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável;

VII – formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto;

VIII – analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação;

IX – conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos;

X – implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia;

XI – comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica;

XII – trabalhar e liderar equipes multidisciplinares;

XIII – conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão; e

XIV – aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação.

A resolução CNE/CES no 02/2019 está em consonância com a Resolução nº 1.010/2005, do CONFEA, ao qual explicita que compete ao Engenheiro Civil o desempenho das atividades profissionais referentes à concepção, projeto, execução, análise e viabilidade técnico-econômica, estudos e especificação de materiais, planejamento, consultoria, pesquisa, vistoria, fiscalização, perícia, condução de obras e serviços, como edificações, pontes e grandes estruturas, sistemas de transportes de abastecimento de água e de saneamento, barragens, drenagem e irrigação.

O Engenheiro Civil é o profissional vinculado ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e ao Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). São esses os conselhos responsáveis por normalizar e atribuir competências a esse profissional.


7. Organização curricular

O curso de Engenharia Civil do Campus UFV Rio Paranaíba está alicerçado no tripé ensino, pesquisa e extensão e tem como proposta central a qualidade de ensino, a gestão democrática e a responsabilidade social com vistas a formar um cidadão crítico e participativo.

O Curso se encontra estruturado em módulos semestrais onde os conteúdos são apresentados em uma sequência com um nível crescente de complexidade e que possibilita a integração dos mesmos entre as diferentes áreas da engenharia civil.

A estrutura curricular é composta por disciplinas que abrangem os conteúdos básicos explicitados na Resolução CNE/CES 02/2019 (Anexo XI) que institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.

Assim a Matriz Curricular (Anexo XV) apresentada para o Curso de Engenharia Civil da UFV Campus Rio Paranaíba permite a formação do profissional nas áreas de Construção Civil, Engenharia de Estruturas, Estradas e Transportes, Geotecnia, Hidráulica e Saneamento.

7.1. Formação geral

De acordo com a Resolução CNE/CES 02/2019, no seu Art. 9º § 1º, todo curso de graduação em Engenharia deve contemplar, em seu Projeto Pedagógico de Curso, os seguintes conteúdos básicos: Administração e Economia; Algoritmos e Programação; Ciência dos Materiais; Ciências do Ambiente; Eletricidade; Estatística. Expressão Gráfica; Fenômenos de Transporte; Física; Informática; Matemática; Mecânica dos Sólidos; Metodologia Científica e Tecnológica; e Química.

Assim, para o curso de Engenharia Civil da UFV do Campus Rio Paranaíba o núcleo de conteúdo básico está distribuído em 1.590 horas de obrigatórias e 330 horas de optativas e composto pelas seguintes disciplinas, conforme apresentado nas Tabelas 1 e 2, respectivamente.

Tabela 1 – Disciplinas obrigatórias do núcleo de conteúdo básico.

Tabela 2 – Disciplinas optativas do núcleo de conteúdo básico.

7.2. Formação específica e/ou profissional

De acordo com a Resolução CNE/CES 02/2019, no seu Art. 9º § 2º, todo curso de Engenharia, deve explicitar no Projeto Pedagógico do Curso, os conteúdos específicos e profissionais, assim como os objetos de conhecimento e as atividades necessárias para o desenvolvimento das competências estabelecidas.

Assim, para o curso de Engenharia Civil da UFV do Campus Rio Paranaíba o núcleo de conteúdo profissionalizante/específico está distribuído em 1.290 horas de obrigatórias e 1.905 horas de optativas e composto pelas disciplinas apresentadas nas Tabela 3 e 4.

Tabela 3 – Disciplinas obrigatórias do núcleo de conteúdo profissionalizante/específico.

Tabela 4 – Disciplinas optativas do núcleo de conteúdo profissionalizante/específico.

7.3. Estágio curricular supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado tem por objetivo aprimorar o processo de aprendizagem e complementar a formação do discente do curso de Engenharia Civil, dando-lhe a oportunidade de usar os conhecimentos adquiridos na resolução dos problemas da profissão e, igualmente, contribuir para sua inserção no mercado de trabalho. O Estágio Curricular Supervisionado é uma forma de contribuir para o aluno, de forma orientada, a sintetizar e a integralizar o conhecimento adquirido.

O Estágio Curricular Supervisionado é cursado por meio da disciplina obrigatória ECV498 – Estágio Supervisionado (180 horas/aula), cujo pré-requisito define que o discente tenha cursado 2.300 horas de disciplinas obrigatórias. As normas que regulamentam o estágio supervisionado estão disponíveis no Anexo XVI.

A Universidade Federal de Viçosa possui alguns convênios com empresas que oferecem estágios aos discentes. Para consultar esta lista de empresas é necessário acessar o endereço eletrônico http://www.sest.ufv.br, e acessar o link “Consultar Instituições”.

7.4. Atividades complementares

As atividades complementares dizem respeito às atividades que transpõem aos conhecimentos específicos de cada disciplina individualmente. No entanto, promovem a comunicação entre outros campos do conhecimento, favorecem o diálogo permanente, que pode ser de questionamento, de negação, de complementação, de ampliação, de apreensão e/ou compreensão de novos conhecimentos.

São consideradas atividades acadêmicas complementares aquelas que não estão dispostas na grade curricular como conteúdos de disciplinas; abrangendo atividades relacionadas a áreas correlatas à de formação engendrada durante o curso de Engenharia Civil; contemplando assim atividades de livre escolha pelo discente, consoante os critérios estabelecidos pela Universidade Federal de Viçosa Campus Rio Paranaíba do acadêmico, observados.

A formação do futuro profissional de Engenharia Civil será enriquecida com Atividades Acadêmicas – Científicas – Culturais caracterizadas como Atividades Complementares e Atividades Curriculares de Extensão, que ocorrerão paralelamente à formação acadêmica. Embora as disciplinas sejam ofertadas no final do curso, 9º período, o estudante é estimulado desde o início a participar destas atividades.

Os discentes do Curso de Engenharia Civil devem cumprir 30 horas/aula de Atividades Complementares, por meio da disciplina ECV 243 – Atividades Complementares IV e 210 horas/aula de Atividades Curriculares de Extensão, por meio da disciplina ECV 244 – Atividades Curriculares de Extensão.

O Anexo XVII estabelece os critérios para a compensação das atividades complementares dos discentes de Engenharia Civil como carga horária exigida para conclusão do curso.

7.5. Atividades curriculares de extensão

As Atividades Curriculares de Extensão compreendem um processo acadêmico-pedagógico, que promove o intercâmbio de saberes entre a universidade e a comunidade, com o desenvolvimento de atividades que contribuam na formação do profissional e cidadã dos acadêmicos e no desenvolvimento regional. Esta prioriza o desenvolvimento de ações que envolvam a comunidade externa, em interação com os acadêmicos e professores, de modo a viabilizar a vivência dos valores essenciais ao exercício da cidadania e a reflexão sobre o conhecimento produzido na universidade.

São consideradas atividades acadêmicas de extensão aquelas que não estão dispostas na grade curricular como conteúdos de disciplinas; abrangendo atividades relacionadas a áreas correlatas à de formação engendrada durante o curso de Engenharia Civil; contemplando assim atividades de livre escolha pelo discente, consoante os critérios estabelecidos pela Universidade Federal de Viçosa Campus Rio Paranaíba do acadêmico, observados.

A formação do futuro profissional de Engenharia Civil será enriquecida com Atividades Curriculares de Extensão que ocorrerão paralelamente à formação acadêmica. Embora a disciplina seja ofertada no final do curso, 9º período, o estudante é estimulado desde o primeiro período a participar destas atividades.

Dentre as Atividades Curriculares de Extensão podem ser destacadas: projetos de extensão, prestação de serviço de extensão, apresentação de trabalhos de extensão em congressos e seminários, participação na comissão organizadora de eventos acadêmicos e científicos, ministrante de curso, minicursos ou palestras, participação em Empresa Júnior/CREA-JR, ENACTUS, Engenheiros sem Fronteiras e outras atividades que devem ser constantemente incentivadas no cotidiano acadêmico.

Os discentes do Curso de Engenharia Civil devem cumprir 210 horas/aula de Atividades Curriculares de Extensão, por meio da disciplina ECV 244 – Atividades Curriculares de Extensão.

O Anexo XVIII estabelece os critérios para a compensação das atividades curriculares de extensão dos discentes de Engenharia Civil como carga horária exigida para conclusão do curso.

7.6. Trabalho de conclusão de curso

Entende-se por Trabalho de Conclusão de Curso uma atividade de pesquisa ou desenvolvimento técnico, aplicada aos discentes do curso de graduação, seguindo as orientações de um docente. O objetivo é desenvolver o espírito criativo, científico e crítico do discente de graduação, capacitando-o no estudo de problemas e proposição de soluções.

O Trabalho de Conclusão de Curso é um componente obrigatório da estrutura curricular do Curso de Graduação em Engenharia Civil da UFV de Rio Paranaíba, com sustentação legal, a ser cumprido pelo graduando. Para tanto, são previstos o cumprimento de carga horária de 135 horas/aula, divididas em duas disciplinas: ECV 400 – Trabalho de Conclusão de Curso I (45 horas/aula) e ECV 401 – Trabalho de Conclusão de Curso II (90 horas/aula). Na disciplina ECV 400 os alunos terão aulas teóricas que englobam a metodologia científica e iniciarão a sua pesquisa. Na disciplina ECV 401 desenvolverão efetivamente o seu trabalho de conclusão de curso.

As normas referentes ao Trabalho de Final de Curso se encontram no Anexo XIX.

7.7. Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana

As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP n° 01 de 17 de junho de 2004), determinam que o currículo contemple a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e devem ser inclusas nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares do curso.

O atendimento ao disposto na Resolução CNE/CP 01/2004 é realizado por meio do oferecimento da disciplina optativa CRP297- Sociologia Geral e da disciplina obrigatória ECV 243 – Atividades Complementares IV. Destaca-se que a disciplina CRP297, é optativa para o Curso de Engenharia Civil e aborda os seguintes assuntos: “Perspectivas teóricas e metodológicas das Ciências Sociais; O pensamento social clássico e a caracterização da sociedade industrial; A sociedade Pós-industrial e seus paradigmas sociológicos; Tendências da sociedade brasileira contemporânea; Temas de cidadania: desigualdades sociais, educação das relações étnico-raciais e educação ambiental”.

Os alunos são estimulados a participarem de eventos, seminários, palestras ou minicursos, que abordem o tema das relações étnico raciais contemplando o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, e podem contabilizar esse tempo como o desenvolvimento de atividades complementares e atividades de extensão e assim ser contabilizado em seu currículo por meio das disciplinas ECV 243 e ECV 244.

Os alunos também podem participar de projetos de ensino, pesquisa e extensão. Destacam-se os projetos de extensão existentes na UFV Campus Rio Paranaíba, como o MOVEN, Pró-cultura e Cine de quinta.

7.8. Políticas de educação ambiental

É exigência da Lei nº 9.795/1999, regulamentado pelo Decreto nº 4.281/2002, que no seu Art. 6º descreve que deverão ser criados, mantidos e implementados, sem prejuízo de outras ações, programas de educação ambiental integrados a todos os níveis e modalidades de ensino. Assim, o atendimento ao disposto nesta Lei, ocorre de duas formas por meio da abordagem transversal e ou específica.

Por meio da abordagem transversal e ou específica junto aos conteúdos de diversas disciplinas que compõem a matriz curricular do Curso, conforme Tabela 5.

Tabela 5 – Disciplinas do curso que abordam tópicos das Políticas de Educação Ambiental.

Além destas disciplinas, no decorrer do curso o assunto educação ambiental é sempre tratado de forma transversal ao conteúdo abordado pelos professores, buscando fazer a integração de forma contínua e permanente. Somada a abordagem do tema por meio das disciplinas, os alunos que participarem de eventos, seminários, palestras ou minicursos, que tratam sobre o tema da Educação Ambiental, também podem contabilizar esse tempo por meio da disciplina ECV 243 – Atividades Complementares IV. Entidades estudantis como Engenheiros Sem Fronteiras e ENACTUS desenvolvem diversos projetos que abordam aproveitamento de águas pluviais, resíduos urbanos, aterro, dentre outros.

7.9. Educação em direitos humanos

O atendimento ao disposto na Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012 ocorre no curso de Engenharia Civil por meio dos conteúdos da disciplina CRP 296 – Instituições de Direito que compõe a matriz curricular do Curso.

Como parte das Políticas de Educação Inclusiva, constante no Plano de Desenvolvimento Institucional, para vencer as barreiras pedagógicas e de comunicação para os portadores de deficiência física ou sensorial no meio acadêmico está a inserção de disciplina que apresenta a abordagem e uso da Língua Brasileira de Sinais – Libras no curso de Engenharia Civil. A disciplina CRP280 – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, é oferecida como disciplina optativa aos discentes do curso.


8. Integralização e matriz curricular do curso

A integralização curricular do curso está em consonância com as respectivas Diretrizes Curriculares e com a Resolução do CEPE 05/2018, portanto, obedece a carga horária mínima e as especificidades relacionadas a interdisciplinaridade e flexibilidade.

O curso de Engenharia Civil está organizado em uma estrutura curricular que totaliza, em período integral, 3.735 horas/aula distribuídas ao longo de cinco anos. A carga horária está distribuída, nas diferentes etapas curriculares, como se segue: 300 horas/aula em disciplinas Optativas e 3.435 horas/aula em disciplinas Obrigatórias. Dentre as disciplinas obrigatórias estão incluídas as 180 horas/aula para Estágio Supervisionado, 135 horas/aula para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC I e II), 30 horas/aula de Atividades Complementares, 210 horas/aula de Atividades Curriculares de Extensão.

Para atender a Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece 10 % (dez por cento) do total da carga horária em atividades curriculares de extensão, o aluno deverá cursar: 210 horas/aula na disciplina Atividades curriculares de Extensão (ECV 244), 30 horas/aulas na disciplina Introdução à Atividades de Extensão (ECV 101), 79 horas/aula de carga horária contemplando atividades de extensão nas disciplinas do curso e 60 horas/aula em disciplinas optativas extensionistas, conforme Tabela 6.

Tabela 6 – Distribuição da carga horária contemplando atividades de extensão.

A Matriz Curricular com informações sobre sequência de oferecimento das disciplinas, créditos, carga horária, requisitos, correquisitos encontra-se no Anexo XV.


9. Metodologia de ensino e aprendizagem

Buscando a concretização dos objetivos propostos para a formação de um profissional em Engenharia Civil envolvido com sua realidade, a metodologia de ensino e aprendizagem adotada é focada no discente, visto como sujeito ativo e participativo do processo de ensino e aprendizagem. Valoriza os questionamentos, as ideias e as sugestões dos discentes, de maneira a contribuir para que seu aprendizado esteja mais perto de formar cidadãos conscientes, ativos e construtores de novos argumentos.

Assim, os métodos utilizados para promover a transferência e consolidação de conhecimento adotados no curso de Engenharia Civil compreendem:

  • Aulas teóricas expositivas: onde o conteúdo é apresentado estimulando discussões entre os discentes visando à construção de um raciocínio lógico, e a habilidade de sintetizar e integrar o conhecimento adquirido sobre o assunto/tema apresentado. São incluídas dinâmicas, apresentação escrita e oral de trabalhos acadêmicos e grupos de discussão de casos, situações problemas, artigos científicos, aplicabilidade de novas tecnologias e outros assuntos que permitem aos discentes o desenvolvimento de habilidades de análise crítica e integração de conteúdos. Nas aulas teóricas busca-se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo de discentes;
  • Aulas práticas: empregadas nas disciplinas nas quais se ministram conhecimentos de procedimentos e atitudes. Essas aulas permitem tanto o desenvolvimento de atividades práticas relacionadas com os conceitos teóricos adquiridos quanto à simulação de situações de trabalho, as quais poderão ser encontradas pelos futuros egressos no mercado de trabalho. Nestas aulas os alunos são orientados a realizar trabalhos em grupos e elaborar relatórios do que foi feito;
  • Visitas técnicas: contempladas nos programas de algumas disciplinas onde o aprendizado necessita da integração de seus conteúdos por meio de visitas a campo;
  • Apresentação de seminários, relatórios e elaboração de trabalho de conclusão de curso, visando tanto uma participação mais efetiva do discente na sala de aula como o seu treinamento em atividades de pesquisa e apresentação de trabalhos (tanto escritos quanto orais);
  • Estágios Supervisionados: atividade formativa de natureza profissional por meio da qual o discente insere-se no ambiente real de trabalho, onde a multiplicidade de situações impõe confrontos éticos e de responsabilidade profissional. Os estágios são realizados durante as férias acadêmicas, ou durante o próprio período letivo visto que a carga horária curricular semanal pode ser compatibilizada. Os discentes procuram seus próprios estágios e contam com a estrutura de apoio do Serviço de Estágio – SEST.

Além de tais métodos, diferentes tipos de atividades extracurriculares são disponibilizados aos discentes para contribuir e dinamizar os processos de ensino aprendizagem:

  • Iniciação Científica: os discentes da UFV têm a oportunidade de participar de projetos de pesquisa existentes no Campus, com a possibilidade de obtenção de bolsas de iniciação científica oferecidas por agências governamentais, como, por exemplo: CNPq e FAPEMIG. O desenvolvimento de trabalhos de iniciação científica colabora tanto para o aprimoramento dos conhecimentos técnicos do discente como para a obtenção de experiência no desenvolvimento de pesquisas. As atividades desenvolvidas na pesquisa podem ser aproveitadas pelos alunos pela contabilização de horas de atividades complementares;
  • Projeto de Ensino e Extensão: A UFV – CRP oferece oportunidades de desenvolver atividades de ensino e extensão, vinculados a projetos de docentes. Bolsas são oferecidas pela Universidade como forma de apoio e incentivo ao desenvolvimento dessas atividades. Como exemplo do oferecimento de bolsas cita-se o Programa Institucional de Bolsas de Extensão Universitária (Pibex), e o Programa Funarbe de Apoio à Extensão (Funarbex). As atividades desenvolvidas em projetos de ensino e extensão, também podem ser aproveitadas pelos alunos pela contabilização de horas de atividades complementares ou atividades curriculares de extensão;
  • Outras atividades também se apresentam aos discentes como: ciclo de palestras, reuniões acadêmicas, seminários, semanas acadêmicas, entre outros. Ressalta-se que os alunos de Engenharia Civil da UFV Campus Rio Paranaíba podem participar dos seguintes grupos dentro da Universidade: Centro Acadêmico, Empresa Júnior – CONCRETA, Engenheiros Sem Fronteiras – núcleo Rio Paranaíba, ENACTUS e Crea Júnior.

Dessa forma, a metodologia de ensino do curso de Bacharelado em Engenharia Civil não está restrita somente às atividades desenvolvidas em sala de aula.


10. Avaliação do processo de ensino-aprendizagem

A avaliação do rendimento acadêmico encontra-se disciplinado pelo Regime Didático da Graduação da UFV, disponível em http://www.res.ufv.br, que estabelece procedimentos e condições inerentes à avaliação. Entendendo que tais procedimentos não podem estar dissociados do processo ensino-aprendizagem, as avaliações deverão se pautar nos seguintes princípios:

  • Planejamento dos procedimentos de avaliação de forma integrada com o processo educacional, com conteúdos e objetivos bem definidos;
  • Utilização dos resultados dos procedimentos de avaliação para discussões e redefinições do processo ensino-aprendizagem;
  • Realização de avaliações formativas frequentes e periódicas;
  • Opção preferencial pelos instrumentos de avaliação que contemplem os aspectos cognitivos, as habilidades e as competências do processo ensino-aprendizagem;
  • Utilização dos resultados das avaliações para monitorar a eficiência do processo de ensino-aprendizagem, para orientar os professores e discentes, para estimular e acompanhar o aprendizado individual dos discentes e para garantir a obediência a padrões mínimos de qualidade de desempenho profissional dos discentes que irão se graduar. Ou seja, as avaliações são utilizadas como forma de aprimoramento da educação do discente e das práticas pedagógicas utilizadas pelos professores.

A avaliação do aprendizado em cada disciplina é procedida mediante a realização de provas, seminários, trabalhos de campo, entrevistas, testes e trabalhos exigidos por seu professor, aos quais se atribuirão conceitos ou notas. Existem outras formas de avaliação dos alunos as quais alguns professores utilizam para facilitar o aprendizado, como por exemplo, estimular o aluno a levar para sala de aula modelos, fotos, e aplicações práticas da teoria apresentada, aplicação de questionários aos alunos durante aulas (estimulando o estudo contínuo dos conteúdos das disciplinas), dentre outros.

O critério detalhado de avaliação deverá ser apresentado e disponibilizado no PVANet Moodle aos estudantes matriculados até a primeira semana de aula do período letivo, que estará contido no Plano de Ensino entregue aos alunos juntamente ao conteúdo programático da disciplina.

A nota final na disciplina é representada por um número inteiro, compreendido entre 0 (zero) e 100 (cem), exceto aquelas que têm conceito “S” (satisfatório) ou “N” (não satisfatório), previstas no Projeto Pedagógico do Curso (PPC).

Para cada disciplina haverá, obrigatoriamente, um mínimo de 3 (três) avaliações e é assegurado ao estudante a informação do resultado das provas pelo sistema Sapiens, no máximo 21 dias corridos após a sua aplicação e até 48 (quarenta e oito) horas antes da realização da próxima prova ou do exame final.

O estudante poderá solicitar vistas e revisão da prova, em dia e horário previamente definido pelo coordenador da disciplina.

Para as disciplinas organizadas em módulos, por período letivo, o processo avaliativo poderá envolver mais de uma disciplina. A nota alcançada no módulo poderá ser única, valendo para todas as disciplinas ou de acordo com critérios definidos no projeto do módulo.

Será aprovado na disciplina o estudante que, atendidas as exigências de frequência, obtiver, no conjunto das avaliações ao longo do período letivo, nota final igual ou superior a 60 (sessenta) ou conceito S (satisfatório).

Será facultado um exame final na disciplina ao estudante que não estiver reprovado por infrequência e que, no conjunto das avaliações, tiver nota igual ou superior a 40 (quarenta) e inferior a 60 (sessenta), o qual, respeitado o mínimo de 3 dias após o término do período letivo, será realizado no prazo previsto no Calendário Escolar.

Para o estudante que se submeter ao exame final, será recalculada a nota final pela equação:

em que:  NF simboliza a nota final; CA é o conjunto das avaliações ao longo do período letivo; e EF representa a nota do exame final.

Será aprovado na disciplina o estudante que obtiver NF igual ou superior a 60 (sessenta).

Será considerado reprovado na disciplina o estudante que:

I – obtiver, após a realização do exame final, nota final inferior a 60 (sessenta);

II – comparecer a menos de 75% (setenta e cinco por cento) das horasaulas das atividades didáticas, respeitando a distribuição da carga horária;

III – cometer fraude em avaliação, no controle de frequência ou qualquer tipo de plágio em trabalhos e tarefas.

Além de notas, a situação do estudante poderá ser representada por letras, os quais serão atribuídos de acordo com cada situação específica.


11. Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem

A avaliação do rendimento acadêmico encontra-se disciplinado pelo Regime Didático da Graduação da UFV, disponível em http://www.res.ufv.br, que estabelece procedimentos e condições inerentes à avaliação. Entendendo que tais procedimentos não podem estar dissociados do processo ensino-aprendizagem, as avaliações deverão se pautar nos seguintes princípios:

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) estão implantadas de forma a permitir o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Atualmente os Campi da UFV – Viçosa, Rio Paranaíba e Florestal contam com laboratórios para uso em ensino, pesquisa e extensão, todos equipados com computadores ligados à rede com acesso à internet, inclusive por meio de rede sem fio (wireless).

Em 2001 foi instituída na UFV a Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância – CEAD (endereço eletrônico: https://www2.cead.ufv.br). A CEAD é responsável pela coordenação, supervisão, assessoramento e prestação de suporte técnico às atividades realizadas em diferentes áreas de ensino, utilizando novas tecnologias de informação e comunicação.

Além de apoiar os professores nas suas atividades de ensino e extensão, sua proposta é diversificar as formas de atuação para atingir maior e mais variado público possível. Para isso, utiliza os resultados obtidos pela UFV em mais de 90 anos de atividades nos campos do ensino, pesquisa e extensão.

A CEAD tem por finalidade:

  • Proporcionar recursos humanos e materiais para o desenvolvimento de atividades de Ensino a Distância;
  • Apoiar e acompanhar a interlocução entre professor, discente e tutor em atividades semipresenciais;
  • Prestar suporte técnico e pedagógico na produção e utilização das novas Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – às unidades da Universidade;
  • Coordenar e supervisionar, em conjunto com os centros de ciência, departamentos e unidades de ensino, as atividades acadêmicas na modalidade à distância; e
  • Promover cursos e atividades didáticas no campo de TICs e em ouras áreas, com aprovação dos colegiados competentes.

Para as disciplinas presenciais e/ou a distância, a CEAD disponibiliza suporte para a produção de material didático, utilizando diferentes mídias e formatos. Conta, inclusive, com ambientes especialmente desenvolvidos para este fim. Dentre eles, destacam-se: textos para leitura, áudio-aula, vídeo-aula, vídeos, entrevistas, animações, simulações, entre outros.

Uma ferramenta importante oferecida pela CEAD é o PVANet Moodle (endereço eletrônico: https://ava.ufv.br/login/index.php). O PVANet Moodle é o ambiente virtual de aprendizado utilizado pela UFV, concebido para receber conteúdo das mais diversas disciplinas e cursos, nas modalidades presenciais e a distância. Para tanto, foram projetadas ferramentas que garantissem a inclusão de conteúdos nos mais diferentes formatos – textos, apresentações narradas, vídeos, animações e simulações, interação discente-tutor/professor síncrona e assíncrona, e acompanhamento do processo de aprendizado, via avaliações online.

O PVANet Moodle é de fácil utilização e garante ao professor elevado nível de flexibilidade. Isso porque ele permite incluir, excluir e ainda definir o título das ferramentas, bem como o nível de permissão dos usuários. E, por se tratar de um ambiente virtual da UFV, está em constante processo de aperfeiçoamento e desenvolvimento, na tentativa de satisfazer ainda mais as necessidades e demandas dos professores e discentes. Entre as ferramentas disponíveis no PVANet Moodle, destacam-se: Notícias, Agenda, Conteúdo (apostilas, materiais didáticos, trabalhos, etc.), Chat, Fórum, Perguntas e respostas, Sistema de e-mail, Entrega de Trabalhos, Edição Compartilhada de Arquivo, Sistema de Avaliação e Relatórios de Acompanhamento.

O PVANet Moodle possui, também, um sistema de gerenciamento que permite a identificação dos usuários que acessaram ou não, em determinado período de tempo, a disciplina, os dias acessados e o número de acessos. Permite ainda identificar com rapidez os discentes que fizeram determinada avaliação. Pela arquitetura do PVANet Moodle, para cada disciplina, é disponibilizado um espaço próprio. Esse ambiente virtual de aprendizado está conectado com o Sistema de Apoio ao Ensino – Sapiens, o que facilita o intercâmbio de informações.

O Sapiens (endereço eletrônico: https://Sapiens.cpd.ufv.br/Sapiens/) é um sistema computacional que possibilita a discentes, professores e coordenadores de cursos, acesso a informações gerenciadas pela Diretoria de Registro Escolar.

Os discentes podem acessar, pelo SAPIENS, seu histórico escolar, a relação de disciplinas matriculadas, cursadas e a cursar, o plano de estudos, os dados pessoais e a análise curricular (síntese da vida acadêmica). Os professores realizam a orientação dos discentes, lançamento de notas e faltas diretamente neste sistema. Os coordenadores de curso têm acesso a diversos relatórios estatísticos que auxiliam nos processos administrativos do curso. Para utilizar o sistema, o usuário deve informar o número de matrícula e a senha fornecidos pela seção de Registro Escolar.

O Curso de Engenharia Civil possui uma página exclusiva disposta no endereço eletrônico da UFV/CRP com o intuito de divulgar notícias, regulamentos, projeto pedagógico, informações do corpo docente, e demais assuntos de interesse do Curso (http://www.ecv.crp.ufv.br/).

Todas as ferramentas aqui apresentadas estão disponíveis online e podem, inclusive, ser acessadas nos laboratórios do curso e via acesso a rede mundial de computadores dentro e fora da Universidade. Atualmente, podem ser acessadas, inclusive, via wireless dentro do Campus.


12. Apoio ao discente

A UFV garante ao discente um ambiente que propicia o desenvolvimento pessoal e intelectual, na perspectiva de construção de conhecimentos por meio de postura de indagação e análise avaliativa da realidade que o cerca. O discente deve se sentir uma pessoa com condições de efetuar mudanças, com espaço para exercer sua consciência crítica ao aprender fazendo, incorporando a educação continuada como princípio de qualificação profissional.

12.1. Apoio extraclasse

A coordenação biopsicossocial é constituída por uma equipe interdisciplinar, que tem por objetivo desenvolver ações em prol do bem-estar físico, psíquico e social da comunidade acadêmica, através da prevenção, promoção, execução e avaliação de programas, projetos e ações nos campos de ação do Serviço Social, da Psicologia, da Nutrição, da Medicina, da Enfermagem e do Esporte e Lazer.

Visando o fortalecimento da comunidade estudantil e a integração do discente à vida universitária, o Serviço Social tem participado e promovido eventos estudantis, além de campanhas de doação de sangue e medula óssea, em parceria com a Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais, Núcleo Regional de Patos de Minas.

O Campus UFV Rio Paranaíba oferece assistência aos discentes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica nas seguintes modalidades de Assistência Estudantil: Bolsa Moradia, Bolsa Creche e o Serviço de Alimentação. Além disso, também existe um seguro escolar. Há também como forma de assistência aos discentes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica a Iniciação Profissional no setor DAC – Divisão de Assuntos Comunitários

O Serviço de Saúde e Psicologia desenvolve trabalhos visando à promoção e o desenvolvimento integral do ser humano. São realizados projetos voltados à prevenção e ao tratamento de problemas emocionais e relacionais, estresse, ansiedade, depressão, dificuldades de adaptação, entre outros. Dentre as atividades desenvolvidas pelo serviço, pode-se destacar: o apoio psicológico, o atendimento médico e de enfermagem.

O Serviço de Nutrição possui atendimento individualizado para definição de diagnóstico nutricional e prescrição dietética em função da análise de indicadores diretos (clínicos, bioquímicos, antropométricos) e indiretos (consumo alimentar, renda e disponibilidade de alimentos, entre outros), além de orientação da educação alimentar e nutricional.

A área de Esporte e Lazer visa estabelecer uma política para incrementar e organizar atividades esportivas e de lazer, através da elaboração de um calendário de eventos que atenda de forma efetiva aos diversos segmentos da Instituição. Para isso, são organizados os Jogos Universitários e outros eventos com caráter esportivo, artístico e cultural, além da elaboração de projetos Institucionais direcionados a incrementar a prática de atividades físicas, esportivas e de lazer na comunidade acadêmica e local. Dentre as atividades disponíveis à comunidade acadêmica tem-se as artes marciais, dança, meditação, tênis de mesa e esportes coletivos. Ressalta-se que os alunos que participam dessas atividades podem pleitear bolsa “artes/esportes” a qual equivale a isenção da taxa do RU.

São disponibilizados horários no ginásio poliesportivo do município, possibilitando aos discentes a práticas de diversas modalidades esportivas. Tem-se ainda, a Associação Atlética Acadêmica Unificada (AAAU), que é Órgão representativo da UFV e na construção de áreas para a prática esportiva em nosso Campus, além de possuir uma Bateria Universitária.

São ainda desenvolvidos no Campus diversos projetos relacionados à música, como o Coral “O Som do Cerrado”, bandas, projetos de extensão, como o “Dó, Ré, Mi, Faz aprender melhor”, desenvolvido em escola do município com os alunos, além de estar em construção a Escola de Música “O Som do Cerrado”, que já possui muitos instrumentos, como bateria, teclado, guitarra, violão, caixas de som, dentre outros.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE), os Diretórios (DAs) e Centros Acadêmicos (CAs) dos cursos de graduação cumprem o papel de representar os estudantes da Universidade Federal de Viçosa. Têm por objetivo reivindicar benefícios para a categoria, visando uma melhor qualidade de ensino e de vida para os estudantes.

12.2. Orientação do plano de estudos

O acompanhamento acadêmico do discente é feito de acordo com a Seção III do Regime Didático 2023, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), órgão máximo de deliberação no plano didático-científico da Universidade Federal de Viçosa, conforme descrito a seguir:

 

“Art. 45 – Cada estudante terá um Orientador Acadêmico indicado pela Comissão Coordenadora do curso e designado pelo Diretor de Centro de Ciências do Campus Viçosa ou pelo Diretor de Ensino dos campi Florestal e Rio Paranaíba.

Art. 46 – Ao Orientador Acadêmico compete:

I. exercer o acompanhamento acadêmico dos seus orientados;

II. zelar para que sejam cumpridas as determinações e recomendações constantes no Projeto Pedagógico do curso;

III. elaborar, com o seu orientado, o Plano de Estudos a ser cumprido;

IV. pronunciar-se, quando solicitado, em assuntos relativos às atividades acadêmicas do seu orientado.”

 

Adicionalmente, o atendimento ao discente ocorre nos gabinetes dos professores mediante necessidade de maiores explicações dos conteúdos ministrados em sala de aula ou para auxílio com relação a sua vida acadêmica. O número do telefone de cada professor está disponibilizado no endereço eletrônico (https://telefones.crp.ufv.br/grid_vcatalogotelefonico/), enquanto o número de cada gabinete está identificado na portaria do prédio onde eles se encontram.

Ressalta-se ainda que cada estudante seguirá um Plano de Estudos, correspondendo a uma sequência de disciplinas obrigatórias, optativas e facultativas, sendo que até o terceiro semestre, os estudantes deverão elaborar o seu Plano de Estudos junto com o Orientador Acadêmico, o qual poderá ser revisto ao longo do curso. Maiores detalhes podem ser observados no Regime Didático, seção IV, artigos 47 a 53.

12.3. Sistemas de registro da vida acadêmica

Como abordado anteriormente, o PVANet Moodle é o ambiente virtual de aprendizado utilizado pela UFV, concebido para receber conteúdos das mais diversas disciplinas e cursos, nas modalidades presenciais e a distância. Para tanto, foram projetadas ferramentas que garantissem a inclusão de conteúdos nos mais diferentes formatos – textos, apresentações narradas, vídeos, animações e simulações, interação discente-tutor/professor síncrona e assíncrona, e acompanhamento do processo de aprendizado, via avaliações online.

O PVANet Moodle tem um sistema de gerenciamento que permite a identificação dos usuários que acessaram ou não, em determinado período de tempo, a disciplina, os dias acessados e o número de acessos. Permite ainda identificar com rapidez os discentes que fizeram determinada avaliação.

Pela arquitetura do PVANet Moodle, para cada disciplina, é disponibilizado um espaço próprio. Esse ambiente virtual de aprendizado está conectado com o Sapiens (Sistema de Apoio ao Ensino), o que facilita o intercâmbio de informações. O Sapiens (endereço eletrônico: https://sapiens.cpd.ufv.br/sapiens/) é um sistema computacional que possibilita a discentes, professores e coordenadores de cursos, acesso a informações gerenciadas pela Diretoria de Registro Escolar.

Os discentes podem acessar, pelo Sapiens, seu histórico escolar, a relação de disciplinas matriculadas, cursadas e a cursar, o plano de estudos, os dados pessoais e a análise curricular (síntese da vida acadêmica). Os professores realizam a orientação dos discentes, lançamento de notas e faltas diretamente neste sistema. Os coordenadores de curso têm acesso a diversos relatórios estatísticos que auxiliam nos processos administrativos do curso. Para utilizar o sistema, o usuário deve informar o número de matrícula e a senha fornecidos pela seção de Registro Escolar.

Caso o discente necessite de dados de sua vida acadêmica de forma impressa, poderá solicitá-los no Registro Escolar ou na Coordenação do Curso de Engenharia Civil.

Todas as ferramentas aqui apresentadas estão disponíveis online e podem ser acessadas nos laboratórios do curso e via wireless dentro da Universidade.

12.4. Apoio ao ensino

Para auxiliar no aprendizado, algumas disciplinas possuem monitores, que oferecem atendimento aos discentes em uma carga horária de 12 horas semanais. Ressalta-se que os monitores podem ser remunerados ou voluntários. Estes atendimentos acontecem em horários previamente divulgados e podem ser no formato de aulas de exercícios ou esclarecimentos individuais de dúvidas. Os monitores são discentes que concluíram a disciplina e são previamente selecionados. Além disso, também existem Tutorias para algumas matérias básicas.


13. Autoavaliação do curso

O sistema de avaliação do projeto do curso está baseado nas respostas coletadas durante o desenvolvimento das atividades. Dessa forma todos os envolvidos no processo de formação do Bacharel em Engenharia Civil são ouvidos, ou seja, os discentes e os docentes. Essa avaliação é permanente e é importante para aferir se os procedimentos adotados estão contribuindo para a melhoria do processo.

O sistema de avaliação está fundamentado em fontes de informação, cujo conjunto oferece subsídios para tomadas de decisão quanto às modificações necessárias no curso. Estas fontes são representadas por:

  • Avaliação a partir de informações coletadas junto aos discentes e docentes do curso contemplando os seguintes itens: estrutura curricular; organização pedagógica; recursos disponibilizados (estrutura física, equipamentos e serviços); atividades de ensino, pesquisa e extensão; corpo docente e discente.
  • Avaliação a partir das informações coletadas pela Comissão Permanente de Avaliação de Disciplinas (COPAD), órgão vinculado à Pró-Reitoria de Ensino da UFV, criada com o objetivo de acompanhar as disciplinas da Graduação, diagnosticando aspectos que devem ser mantidos ou reformulados em cada uma, para fins de melhoria e busca pela excelência do ensino e aprendizagem na UFV. Avaliação das disciplinas possibilita: (i) Informar o professor sobre o desenvolvimento da disciplina que leciona, quanto a sua adequação aos cursos a que se refere, aos objetivos e à metodologia utilizada; (ii) Fornecer aos Institutos de Ciências subsídios para análise de problemas referentes ao desenvolvimento das disciplinas que oferece; (iii) Propiciar à Administração Superior uma visão global do desenvolvimento das disciplinas dos diversos cursos; (iv) Apresentar às Coordenações de Curso parâmetros para análise da adequação das disciplinas aos cursos; e (v) sensibilizar o professor a respeito da necessidade de avaliar continuamente o processo ensino-aprendizagem. Mais informações podem ser obtidas no endereço eletrônico: http://www.copad.ufv.br/;
  • Pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) avaliando a eficiência do curso. Após a avaliação do curso a nota será divulgada em endereço eletrônico. Destaca-se que na avaliação de 2017 o Curso de Engenharia Civil na UFV Campus Rio Paranaíba obteve nota 5.

De acordo com a Resolução 09/2015 do CEPE (Anexo XII), compete à comissão Coordenadora do Curso avaliar, anualmente, o desenvolvimento do curso, tendo como base o instrumento de avaliação institucional e encaminhar o relatório padronizado à Câmara de Ensino, até a 10ª (decima) semana do 2º (segundo) período letivo de cada ano.

Assim, constantemente, levando-se em consideração as informações obtidas, a estrutura curricular e o Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Civil são discutidos e reavaliados periodicamente pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Comissão Coordenadora.


14. Ingresso no curso

A UFV Campus Rio Paranaíba oferece anualmente 50 vagas para o Curso de Engenharia Civil. A admissão do discente se dá por uma das seguintes modalidades: Sistema de Seleção Unificada (SISU/MEC); Vagas Ociosas; Reativação de matrícula; Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G); e por outras modalidades de processos seletivos previamente aprovados pelos Colegiados Superiores.

A forma de ingresso na graduação na modalidade de Concurso Vestibular vigorou até o ano de 2011, tendo sido extinta, conforme Resolução Conjunta CEPE/CONSU nº 01/11, e substituída, a partir de 2012, pelo do Sistema de Seleção Unificado (SISU) do MEC. A participação da UFV no SISU é com 100% (cem por cento) de suas vagas. Destaca-se que a UFV atende ao estabelecido pela Lei 12.711/2012 (Lei de Cotas Sociais):

“Art. 1º as instituições federais de educação superior vinculadas ao Ministério da Educação reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, no mínimo 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.”

Os discentes ingressantes, são instruídos de forma que possam acessar o Regime Didático[1], a Matriz Curricular e Ementário das disciplinas, dentre outras informações. Uma cópia do Regime Didático da UFV encontra-se neste PPC no Anexo XXI.

[1]http://www.regimedidatico.ufv.br/


15. Outras atividades do curso

Os estudantes do curso têm participado de programas de mobilidade nacional e internacional e outros convênios firmados entre a UFV e parceiros. Os estudantes têm também oportunidade de participarem de diversos projetos de pesquisa, tais como:

  1. Análise Ambiental do Potencial de Influência de Atividades Antrópicas sobre o Perímetro Urbano do Município de Água Comprida, MG. O objetivo geral deste projeto é analisar e identificar, do ponto de vista ambiental, o potencial de influência de atividades antrópicas sobre o perímetro urbano do município de Água Comprida, MG, sobretudo relacionado à cultura de cana-de-açúcar. Tomando-se como unidades de planejamento as sub-bacias hidrográficas (ottobacias), serão analisados e combinados aspectos ambientais, baseando-se nos resultados do ZAP, dos dados do CAR e do mapeamento da cana-de-açúcar (área plantada e manejo), bem como aspectos de localização, considerando as redes de drenagem e a distância de cada sub-bacia em relação ao perímetro urbano.
  2. Análise Numérica em Estruturas de Concreto Armado. O objetivo deste projeto é simular pelo método dos elementos finitos elementos estruturais como: lajes, vigas e pilares. Desta forma, entender o comportamento do material concreto por meio da análise não linear.
  3. Projetos de pesquisa na área de materiais de construção: desenvolvimento de compósitos cimentícios com fibra de palha de milho e avaliação da durabilidade de blocos de adobe produzidos com argila e esterco.
  4. Avaliação poder de cobertura de tintas produzidas com pigmentos obtidos de solos: As tintas produzidas com pigmentos obtidos de solos possuem diferentes desempenhos em razão da natureza heterogênea desse material. Pesquisadores vêm dedicando seus estudos a tecnologias que visam melhorar as propriedades dessas tintas sem aumentar seu custo, mantendo a perspectiva de uma tecnologia social. Portanto, o processo de produção das tintas analisadas nas pesquisas desenvolvidas no laboratório de mecânica dos solos da UFV-CRP se difere do realizado pela indústria, sendo voltados para a autoprodução, utilizando-se de materiais acessíveis e de baixo custo. Os objetivos das pesquisas estão em caracterizar e avaliar as características de desempenho como poder de cobertura, resistência a abrasão e durabilidade, que atendam as Normas brasileiras de desempenho de tintas para edificações não industriais.
  5. Caracterização geotécnica da área da Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba para fins de elaboração de carta geotécnica de fundações: ocupação do solo e contribui no reconhecimento de limitações e potencialidades de uma região. A falta de conhecimento das características de uma região pode causar impactos indesejáveis para o meio ambiente e para a vida humana, como colapsos de edifícios, ocorrência de grandes inundações e rompimentos de barragens. Os objetivos das pesquisas está no conhecimento dos materiais inconsolidados e suas variações no perfil; profundidade do substrato rochoso ou indeformado; característica do substrato rochoso; profundidade do nível de água representado por faixas; camada possivelmente compressiva ou materiais potencialmente colapsíveis; camada de material mais adequado para suporte de fundação; dados de SPT (sondagem de simples reconhecimento) ou outros tipos de sondagens e outras informações como expansibilidade e declividade.
  6. Estudos de incorporação de borracha em misturas betuminosas a quente (CBUQ) e EVA em misturas betuminosas a frio (PMF): O ramo da construção civil é responsável por gerar grandes transformações ao meio. Em paralelo, a crescente preocupação em tornar as obras mais sustentáveis estimula pesquisas acerca de como minimizar os seus impactos. A reutilização da borracha de pneus no CBUQ e EVA no PMF na pavimentação é uma solução que, além de agregar as propriedades dos materiais no asfalto, reduz e dá uma destinação correta aos pneus inservíveis e resíduos oriundos de fabricação de calçados, o que beneficia também o meio ambiente.
  7. Estudo sobre o comportamento não-linear de ligações viga-pilar em sistemas estruturais de aço: uma abordagem utilizando redes neurais artificiais.

Os estudantes são também, incentivados a participarem do Simpósio de Integração Acadêmica (SIA) que ocorre anualmente na UFV, bem como nas diversas semanas acadêmicas promovidas pelos diversos Cursos da UFV e no Seminário da Engenharia Civil (SEC).


16. Recursos humanos

Em termos organizacionais a UFV – Campus Rio Paranaíba encontra-se subdividida em institutos nas quatro áreas de ciências (Agrárias, Humanas e Sociais, Biológicas e da Saúde, e Exatas e Tecnológicas) que administram o exercício simultâneo das atividades de ensino, pesquisa e extensão nos dez cursos oferecidos pelo Campus. O curso de Engenharia Civil está vinculado ao Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas. Tais institutos são unidades acadêmicas-administrativas básicas de estrutura universitária para efeito de organização administrativa, didático-científica e distribuição de pessoal, compreendendo as variadas disciplinas afins.

As informações completas dos recursos humanos envolvidos no curso estão disponíveis no Anexo XX.

16.1. Colegiado do curso

A administração do Curso de Engenharia Civil está estruturada da seguinte maneira:

[1] Conselho de Ensino: órgão deliberativo em matéria de Ensino no Campus UFV Rio Paranaíba, constituído do Diretor de Ensino, como seu Presidente, e dos Coordenadores dos cursos de graduação do Campus, como representantes das respectivas Comissões Coordenadoras, regulamentado e institucionalizado pela Resolução nº 09/2015 – CEPE de 23 de dezembro de 2015. Esta resolução encontra-se no Anexo XII.

[2] Instituto: unidade básica da estrutura da Universidade para efeito de organização didático-científica e administrativa, que integra as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e áreas afins do conhecimento e respectivos docentes e discentes, sendo administrado pelo Colegiado de Instituto e pelo Chefe de Instituto;

[3] Colegiado de Instituto: órgão deliberativo em matéria de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sua área de conhecimento;

[4] Chefia de Instituto: o Instituto tem um chefe, eleito entre os professores do Instituto, empossados pelo Reitor, com mandato de 4 anos;

[5] Comissão Coordenadora do Curso: a composição e atribuições da Comissão Coordenadora do Curso são estabelecidas nos Artigos 14º ao 21º do Anexo da Resolução nº 09/2015 de 23 de dezembro de 2015 do CEPE da Universidade Federal de Viçosa, e estão apresentadas no Anexo XII deste projeto pedagógico. Esta Comissão trabalha como Colegiado do Curso, sendo que a coordenação didático-pedagógica do Curso está sob sua responsabilidade. O Ato de formação da comissão é o 013/2019/CRP, de 25 de maio de 2019.

Todas as reuniões realizadas pelos colegiados mencionados possuem registro em ata, as quais são devidamente assinadas e arquivadas.

A atual Comissão Coordenadora do curso de Engenharia Civil foi instituída, conforme Resolução 09/2015/CEPE, conforme os atos 013/2019/CRP, de 25 de maio de 2019 e 017/2019/CRP, de 04 de abril de 2019 (Anexo XXII). Os membros desta comissão são apresentados na Tabela 7.

Tabela 7 – Membros da Comissão Coordenadora do Curso de Engenharia Civil.

A Comissão Coordenadora do Curso, assim como o Núcleo Docente Estruturante, deve atuar, em conjunto com os professores do curso, no acompanhamento, avaliação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. As reuniões realizadas periodicamente, em sua maioria e sempre que possível, contam com a presença de toda a Comissão Coordenadora e dos demais professores das áreas específicas do curso. As decisões tomadas por este colegiado nestas reuniões, devidamente registradas em atas, resultam na emissão de Ofícios pelo coordenador do curso aos mais variados setores e chefias da Universidade.

16.2. Atuação do núcleo docente estruturante

A composição e atuação do Núcleo Docente Estruturante está baseada na Resolução nº 09/2015/CEPE. Esta resolução encontra-se no Anexo XII.

Com base nesta Resolução, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Engenharia Civil foi formalmente instituído por meio dos atos 013/2019/CRP, de 25 de maio de 2019 e 017/2019/CRP, de 04 de abril de 2019 (Anexo XXII). Constam neste núcleo professores que participam ativamente de atividades de ensino, pesquisa e extensão e administração relacionadas com o curso, pertencentes da diferentes Institutos do Campus.

Desde a sua criação, o NDE do curso de Engenharia Civil atua em conjunto com os professores do curso. As melhorias são sugeridas e implantadas ao longo dos anos, todas sendo discutidas em reuniões realizadas periodicamente, devidamente registradas em atas. Assim, o NDE é responsável pela elaboração, implantação, desenvolvimento e reestruturação do projeto pedagógico do curso, bem como, pela análise e supervisão da atualização dos conteúdos programáticos e das bibliografias obrigatória e complementar. A resolução 09/2015 do CEPE atribui aos membros da comissão coordenadora as funções do NDE, conforme parágrafo único da seção I, do CAPÍTULO II:

“Parágrafo único – A Comissão Coordenadora exercerá a função do Núcleo Docente Estruturante, conforme legislação vigente, com atribuições consultivas, propositivas e de assessoria sobre matéria de natureza acadêmica, com especial atenção quanto à elaboração, implementação, atualização e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.”

16.3. Atuação do(a) coordenador(a)

A Resolução nº 09/2015 de 23 de dezembro de 2015, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Federal de Viçosa, norteia a forma de gestão didático pedagógica do ensino de graduação nos campi da UFV-Florestal e UFV-Rio Paranaíba. A escolha e atuação do(a) Coordenador(a) de Curso estão estabelecidos no Anexo desta Resolução, os quais são apresentados no Anexo XII.

Coordenar um curso no ensino superior requer responsabilidades cada vez mais abrangentes dentro do processo de transformação pelas quais as instituições passam atualmente. Considerando os recentes requisitos apregoados pela era da informação e do conhecimento é necessária a introdução de novas técnicas e métodos de gestão que resultam em novos procedimentos acadêmicos e que demandam por uma reavaliação da figura do coordenador.

Atuar como coordenador de curso é ser mais que um simples mediador entre discentes e professores, é reconhecer as necessidades da área em que atua e tomar decisões que possam beneficiar toda a comunidade escolar, é atender as exigências legais do Ministério da Educação, gerir e executar o projeto pedagógico do curso, operar novas tecnologias, avaliar o trabalho dos docentes, estar comprometido com a missão, crença e valores da instituição, estar atento às mudanças impostas pelo mercado de trabalho a fim de adequar e modernizar o curso com foco na garantia de qualidade, é gerir equipes e processos, pensando e agindo estrategicamente, colaborando com o desenvolvimento dos discentes e com o crescimento da instituição em que trabalha.

Assim, ser coordenador de curso pressupõe possuir competências nos aspectos legal, mercadológico, científico, organizacional e de liderança. Desse modo, ao cumprir com tarefas cada vez mais complexas e que ultrapassam o conhecimento específico do curso, o coordenador assume o perfil de gestor – peça chave para promover as alterações e introduzir propostas inovadoras no ambiente universitário. Compete a ele transformar, diariamente, conhecimento em competência.

Trata-se não apenas de competência técnica, centrada no saber fazer de modo operacional, mas no conhecer, no saber ser e no saber viver junto, ou seja, o conhecimento dos dados isolados é insuficiente; é preciso articulá-los à iniciativa, a motivação para o trabalho, às relações interpessoais, aliando saberes sócio-afetivos e cognitivos.

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, com dedicação exclusiva, sendo que as horas reservadas para as atividades de coordenação do curso somam aproximadamente 25 (vinte) horas semanais.

16.4. Corpo docente

O corpo docente do curso de Engenharia Civil do Campus UFV Rio Paranaíba é composto por professores mestres e doutores de diferentes áreas de conhecimento. O Anexo XX apresenta o Corpo docente do curso, com sua titulação e regime de trabalho. Neste mesmo anexo, encontra-se uma tabela em que estão vinculados os docentes às disciplinas que ministram no curso de Engenharia Civil.

16.5. Técnicos administrativos

No Anexo XX, consta uma tabela com todos os técnicos administrativos vinculados ao curso de Engenharia Civil da UFV Campus Rio Paranaíba, apresentando a titulação e o regime de trabalho de cada um.


17. Infraestrutura

O Curso de Engenharia Civil está vinculado ao Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas (IEP), o qual possui a infraestrutura física e humana necessária para garantir o funcionamento do Curso.

O Campus UFV Rio Paranaíba conta com dois campi: o primeiro localizado na BR354, km 310, a 1.300 m da Rodovia e a uma distância aproximada de 12 km da sede do município de Rio Paranaíba, com uma área de 44,5 hectares, denominado Campus I ou CRP I, e o segundo localizado na MG 230, km 8, a uma distância aproximada de 2,8 km da cidade de Rio Paranaíba, com área de 146,55 ha, denominado Campus II ou CRP II.

Todo o projeto urbanístico do Campus UFV Rio Paranaíba, assim como as edificações já construídas e as que estão para ser construídas, estão sendo elaboradas de forma a promover a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, tendo como referências técnicas as normas técnicas de acessibilidade da ABNT, a legislação específica e as regras contidas no Decreto 5.626/2005 de 4 de dezembro de 2004.

A UFV considerando a necessidade de assegurar aos portadores de deficiência física e sensorial (visual, auditiva e mental) as condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações, está reorientando a construção de suas edificações no sentido de possibilitar o acesso irrestrito a esses discentes com a utilização de rampas, corrimãos, inclinações adequadas e espaços suficientes, instalações sanitárias com portas adaptadas, barras de apoio nas paredes, instalação de lavabos, bebedouros, carteiras adaptadas, sem barreiras arquitetônicas para circulação do discente, permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo e reserva de vagas em estacionamentos do Campus.

A UFV CRP possui a Subcomissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI) desde 2014, e foi criada para organizar as ações institucionais que visam garantir a inclusão de pessoas com deficiência à vida acadêmica. A subcomissão também tem o intuito de minimizar barreiras comportamentais, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicação. O órgão é subordinado a Unidade Interdisciplinar de Políticas Inclusivas (UPI), que por sua vez é ligada a Pró-Reitoira de Ensino da UFV.

O Atendimento Educacional Especializado objetiva assegurar o acesso e a permanência de pessoas com deficiência na instituição, atendendo o estudante que apresente algum tipo de necessidade, deficiência, transtorno ou doença, que exija cuidados diferenciados e que sejam comprovadas por relatório médico. O estudante deverá apresentar as dificuldades enfrentadas a coordenação do curso para que seja estruturado um plano de estudo adequado ao seu perfil e também para que sejam realizadas adaptações metodológicas, que serão acompanhadas ao longo do semestre letivo.

Para formalizar a solicitação, o estudante deverá abrir um processo de Atendimento Educacional Especializado, na Secretaria Geral de Graduação. É necessário apresentar o formulário preenchido e assinado pelo estudante, o histórico escolar simples, o comprovante de matrícula, constando as disciplinas matriculadas e o nome dos respectivos professores e também um atestado ou relatório médico original e recente.

 O processo é analisado pela Subcomissão de Acessibilidade e Inclusão e encaminhadas à Diretoria de Ensino para que sejam tomadas as devidas providências de adaptação dos recursos da Universidade às necessidades do estudante.

A UFV tem trabalhado para a adequação de todos os prédios e acessos, bem como para a inclusão de seus alunos. Para isso, a CPAI, por exemplo, disponibiliza computador com teclado adaptado, mesa adaptada, prorrogação do tempo de prova, dentre outros aos alunos.

Tal disposição faz parte das Políticas de Educação Inclusiva, constante no atual Plano de Desenvolvimento Institucional.

17.1. Gabinete de trabalho para professores

Foi inaugurado em 2019, no Campus II, um prédio, denominado de Laboratórios de Ensino (LAE), no qual possui gabinetes para professores e laboratórios de ensino. O LAE possui área total de 8.582,6 m2 (108 gabinetes e 31 salas de laboratórios, 2 auditórios), área praça externa de 1.614,52 m2, área pavimento térreo de 409,84 m2 e área pavimento superior de 4.272,76 m2.

Assim todos os professores, bem como o coordenador do Curso, possuem gabinetes individuais com acesso a computadores, rede de telefonia e Internet.

O Campus UFV Rio Paranaíba possui também a sala BBT 223B a qual é destinada aos professores que possuem vínculo empregatício de caráter Temporário ou Substituto.

17.2. Espaço de trabalho para a coordenação de curso e serviços acadêmicos

A Coordenação de Curso de Engenharia Civil está instalada na sala 174, no prédio de Laboratório de Ensino, no Campus II da UFV Rio Paranaíba. A sala tem área de aproximadamente 10 m² e possui mesas, cadeiras, armários, telefonia, computador com acesso à Internet e impressora, sendo de uso exclusivo da coordenação do curso de Engenharia Civil. No intuito de auxiliar nas atividades administrativas inerentes à coordenação existe um servidor técnico (LAE 141) que auxilia nas atividades como: secretariar as reuniões do curso, auxiliar nos tramites dos processos no Sistema (SEI), dentre outros. A Secretaria do Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas, sala BBT 208, possui uma secretária que é responsável por desempenhar funções como, solicitar diárias da coordenação, solicitar transporte para viagens, visitas técnicas, dentre outros.

A Secretaria da Diretoria de Ensino (BBT 201), que possui três secretárias, também auxilia a coordenação do curso em diversas atividades, desde o auxílio legal/normativo até a resolução de problemas inerentes a atividade de coordenação. Tanto o Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas quanto a Secretaria da Diretoria de Ensino estão alocados em duas salas com área aproximada de 15 m2, cada. Estas secretarias possuem mobiliários, computadores e demais itens necessários à realização de suas atividades.

O Registro Escolar é coordenado pela Diretoria de Ensino do Campus e conta com 5 (cinco) servidores que se revezam para atender os discentes em todos os horários de funcionamento da Universidade. O Registro Escolar está alocado na sala BBT 216.

A Seção de Apoio Docente auxilia os professores nas cópias de provas, impressões de materiais didáticos, dentre outras atividades de suporte ao ensino são disponibilizados nesta Seção, e está no prédio do LAE 149, Campus II.

Além disso, existe a SEG (Secretaria Geral de Graduação), que atende os alunos com relação a todos tipos de processos que os mesmos desejam abrir na instituição, desde aproveitamento de disciplina até mobilidade acadêmica, dentre outros. A SEG está em funcionamento na sala BBT 224.

17.3. Salas de aula

Todas as aulas teóricas do curso de Engenharia Civil, bem como a maioria dos cursos do Campus UFV Rio Paranaíba, estão sendo ofertadas no Campus II. Neste, há duas edificações que estão sendo utilizadas pelo curso para a realização de suas disciplinas, as quais são o prédio do Pavilhão de Aulas, denominado PVA, e o Laboratório de Ensino (LAE).

O Pavilhão de Aulas (PVA) possui área estimada de 9.335 metros quadrados, e a divisão da área construída está projetada da seguinte maneira: – 4 salas de aula para 60 alunos; – 9 salas de aula para 70 alunos; – 8 salas de aula para 50 alunos; – 2 salas para 100 alunos; – 2 salas para 140 alunos (auditório), e; – 9 salas para Tutoria/Monitoria com capacidade para 11 alunos. Além de várias outras salas para os mais variados fins, com dois pátios cobertos que somam aproximadamente 915 metros quadrados e uma área de circulação de mais de 4.000 metros quadrados. Todas as Salas de Aula possuem ventilação e iluminação com janelas circunvizinhas, complementadas com iluminação artificial. Além disso, são mobiliadas com materiais didáticos básicos como: quadro de giz e acessórios, computador, data-show, carteiras, mesa e cadeira para professor e equipamentos de projeção móvel (quando solicitado pelo professor).

No Laboratório de Ensino (LAE) estão em funcionamento os laboratórios do curso de Engenharia Civil: Materiais de Construção Civil, Mecânica dos Solos, Hidráulica, Eletrotécnica/Projeto Elétrico, Física, Química, Pavimentação, dentre outros.

17.4. Laboratórios

As aulas práticas do curso de Engenharia Civil ocorrem em 11 laboratórios assim definidos:

[1] Laboratório Didático de Informática (salas PVA225 e PVA226);

[2] Laboratório de Química e Inorgânica (sala CRP 214);

[3] Laboratório Didático de Física (sala LAE 150);

[4] Laboratório de Topografia (sala LAE 249);

[5] Laboratório de Geoprocessamento (multiusuário) (sala LAE 248);

[6] Laboratório de Mecânica dos Solos (salas LAE 144 e 146);

[7] Pavimentação (sala LAE 143);

[8] Laboratório de Materiais de Construção Civil (sala LAE 151);

[9] Laboratório de Hidráulica (sala LAE 145);

[10] Instalações Elétricas (sala LAE 150); e

[11] Laboratório de Mecânica Computacional (sala BBT 310).

Essas aulas, para facilitar o aprendizado, são realizadas com no máximo 25 discentes por turma.

1. Laboratório Didático de Informática

O laboratório didático de informática possui 96 computadores, alocados em duas salas (PVA 225 e PVA 226).  Estes computadores possuem as seguintes configurações: processador Intel core i5 3ª e 4ª gerações, memória RAM de 8 Gb e sistema operacional Windows 8.1 e Ubuntu 12.

2. Laboratório físico-química e química inorgânica

O laboratório de físico-química e química inorgânica está instalado na sala LAE 231 e conta com bancadas centralizadas, pias e os seguintes materiais permanentes: capela de exaustão, geladeira, balanças analíticas e semi-analíticas, dessecadores de vidro, bomba de vácuo, estufa de esterilização e secagem, centrífuga, lamparinas, banho-maria, mantas aquecedoras, chapa de aquecimento, pHmetro, agitador magnético com aquecimento, agitador tipo vórtex, condutivímetro, refratômetro, polarímetros, calorímetros, forno mufla, fotômetro de chama, aparelhos de ponto de fusão, evaporador rotativo com resfriador de líquidos de circuito fechado, difratômetro de raios-X no pó, espectrofotômetro de absorção molecular na região de infravermelho com transformada de Fourier, cromatógrafo a gás com espectrometria de massas acoplada, cromatógrafo líquido de alta eficiência, espectrofotômetro de absorção molecular na região de UV-Visível e espectrofotômetro de absorção atômica com chama. Além desses materiais são disponibilizados diversos tipos de vidrarias, reagentes e solventes.

3. Laboratório Didático de Física

O Laboratório de Física está vinculado ao Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas, atende as disciplinas Laboratório de Física A e Laboratório de Física B, sendo compartilhado com demais cursos da instituição. Atualmente instalado na sala LAE 150, o laboratório possui uma área de aproximadamente 60 m2, conta os seguintes materiais permanentes: pêndulo balístico; kit óptica (lentes, LASER, lâmpada, fendas de difração); kit oscilações e ondas; kit Boyle Mariotte; calorímetros; termômetros; micrômetro; kit cinemática e dinâmica da rotação; tubo em U; vasos comunicantes; balança de torção; dinamômetros; kit movimento de projéteis; trilho de ar; pêndulo de torção; kit de calorimetria; kit segunda lei de Newton, kit circuito elétricos; kit potencial elétrico; kit eletromagnetismo; kit eletrostática; osciloscópio, kit física moderna, módulos de ensino didático para realização de experimentos de física básica relacionados com pendulo físico, pendulo balístico, com atrito e movimentos de projeteis com equipamentos, sensores, interface e acessórios diversos e programa de aquisição e interpretação dos dados computadorizados.

4. Laboratório de topografia

 As aulas práticas de Topografia acontecem na área externa aos prédios do Campus II e os equipamentos estão armazenados no Laboratório de Topografia (sala LAE 249). O Laboratório de topografia (sala LAE 249) possui em sua disposição os seguintes equipamentos: teodolitos; nível de precisão; estação total; baliza topográfica; mira; tripé de teodolito; tripé de nível; bússola; licenças do ArcGis.

5. Laboratório de geoprocessamento (multiusuário)

O laboratório de geoprocessamento está equipado com 50 computadores Intel core i3 da 8ª geração, memória RAM de 8 GB e sistema operacional Windows 10. Nestes computadores estão instalados softwares relacionados com o processamento de imagens de satélite, análise computacional de elementos estruturais, inteligência artificial, Building Information Modeling (BIM), dentre outros.

6. Laboratório de mecânica dos solos

O laboratório de mecânica dos solos oferece suporte para o desenvolvimento de aulas práticas e projetos de pesquisa na área de Geotecnia. Nele, os alunos têm acesso a diversos equipamentos, incluindo: balanças com capacidades de 5 kg e 60 kg, destilador, picnômetros para determinação da massa específica dos sólidos, estufa, agitador de peneiras, dispersor de solos, densímetros, aparelho de Casagrande, kit para determinação do limite de plasticidade do solo, cilindros e soquetes para compactação de solos, extrator de amostras, permeâmetro de carga constante, permeâmetro de carga variável, prensa triaxial, umidímetro tipo Speedy, conjunto para ensaio de adensamento, penetrômetro para determinar o limite de liquidez do solo, equipamento para ensaio de permeabilidade de solo e rochas, aparelhos para ensaio de granulometria dos solos, aparelhos para ensaio de peso específico dos sólidos, prensa de adensamento, equipamento de cisalhamento direto, prensa triaxial e equipamento para realização de ensaio SPT

7. Laboratório de pavimentação

O Laboratório de Pavimentação (LAE 143) funciona no mesmo local que o laboratório de Mecânica dos Solos e Materiais de Construção Civil. Isso se justifica pelo fato de as aulas práticas de pavimentação fazerem uso de grande parte dos equipamentos já existentes no laboratório de Mecânica dos Solos.

8. Laboratório de materiais de construção civil

O laboratório de materiais de construção civil está equipado com uma prensa universal de ensaios da marca INSTRON, operada pelo software Bluehil Universal. A prensa possui um dispositivo para comando servo hidráulico e um computador touchscreen embutido. Os acessórios de ensaio presentes no laboratório incluem: cédulas de carga de 10 kN, 300 kN e 2 MN; extensômetro de dupla base de medida de 150 mm; extensômetro eletrônico de 12,5 mm de abertura; dispositivos para ensaio de compressão, tração e cisalhamento em madeira, tanto paralelo quanto perpendicular às fibras; dispositivo para flexão em caibros de madeira ou flexão em vigas reduzidas de concreto; dispositivos para ensaio de tração em aço; dispositivo para flexão em telhas cerâmicas; dispositivo para flexão em revestimentos cerâmicos; dispositivo para compressão em argamassa CP 5 x 10 cm; webcam HD Logitech com montagem flexível; oscilante de ensaio com capacidade de 5 kN; oscilante de ensaio com capacidade de 20 kN; e pratos de compressão em concreto de 10 x 20 cm.

Além disso, o laboratório dispõe de uma argamassadeira padronizada e outros misturadores de argamassa com capacidade variável. Há também uma mesa de consistência para avaliar a trabalhabilidade da argamassa, com forma tronco cônica padrão, e um soquete para argamassa. Dentre os equipamentos de ensaio disponíveis, encontram-se um equipamento de abrasão Los Angeles, um agitador de peneiras e peneiras da série normal e intermediária, juntamente com outras peneiras para diversos tipos de ensaios. As balanças disponíveis abrangem uma de 4200 g com precisão de 0,1 g, uma com capacidade de 420 g e precisão de 0,01 g, uma com capacidade de 60 kg e precisão de 0,01 kg, e uma de 100 kg com precisão de 20 g. Além disso, há uma betoneira com capacidade de 130 litros.

O laboratório de materiais também está equipado com instrumentos para caracterização de concreto, argamassa, agregados, cimento e outros materiais aglomerantes. Isso inclui uma agulha de Le Chatelier, um aparelho de Vicat para medição do tempo de pega, capeadores de 10 x 20 cm e 5 x 10 cm, formas prismáticas para reação álcali-agregado, formas cilíndricas de 10 x 20 cm e 5 x 10 cm, dispositivos para o ensaio slump test, um recipiente de aço de 20 litros para determinação da massa unitária de agregados, picnômetros, frascos de Chapman e Le Chatelier, bem como outros utensílios de laboratório, como cápsulas, almofarizes, bandejas de plástico e alumínio, béqueres de diferentes capacidades, espátulas e funis. Outros equipamentos de destaque incluem:   paquímetro digital, durômetro para materiais metálicos, microscópio óptico, prensa para produção de blocos de solo-cimento e esclerômetro de reflexão.

9. Laboratório de hidráulica

O Laboratório de Hidráulica e Saneamento (sala LAE 145) é composto de uma bancada didática para ensino de mecânica dos fluidos que possui: bomba tipo centrífuga (1 CV); reservatório em inox (capacidade 440 L) e painel de comando para acionamento do sistema; rotâmetro; bancada com estrutura metálica, rodas com travamento e tampo em compensado naval; painéis de tubulação de ensaio para estudo de perda de carga distribuída e localizada com tubulações de diferentes diâmetros, curvas, conexões e registros; instalação para medidores de vazão composto por conjunto de placas de orifício e tubo de Venturi de acrílico; reservatório para medição de vazão; tomadas de pressão (manômetros de coluna de fluido ou piezômetro de linhas com tubos de vidro tipo manômetro diferencial de tubo “U”); conjunto Manifold dotado de 3 manômetros de Bourdon para determinação da pressão manométrica direta; manômetro digital. O laboratório também possui uma bancada de Associação de Bombas composta de: Unidade autônoma projetada para realizar experimentos para o levantamento experimental de curvas de bomba centrífuga em série e em paralelo; estrutura composta por 2 bombas independentes (1/2 CV), tipo centrífuga; reservatório em inox (324 L); painel de comando para acionamento do sistema; válvulas termoplásticas para manobras de associação em série e paralelo; registro tipo gaveta para ajuste de vazão; medidor de vazão por rotâmetro (faixa operacional – 1000 a 10000 L/h); vacuômetros e  manômetros de Bourdon com glicerina (0 a 2,0 Kgf/cm²) para medição de pressão nas saídas das bombas e na linha principal de vazão.

10. Laboratório de instalações elétricas

No Laboratório de Instalações elétricas (sala LAE 150), são feitas as aulas práticas da área de Instalações Elétricas, para isto o laboratório conta com uma réplica em miniatura de uma edificação, na qual eles conseguem realizar ligações elétricas e experimentos. Este laboratório conta também, com tacômetros digitais, luxímetros, fasímetros, multímetros, alicates, interruptores, disjuntores, soquetes e lâmpadas.

11. Laboratório de mecânica computacional

O Laboratório de Mecânica Computacional (sala BBT 310) oferece suporte às pesquisas computacionais (simulação estrutural utilizando o Método dos Elementos Finitos, análise de estruturas em situação de incêndio, aplicação de Inteligência Artificial (IA) em problemas de engenharia estrutural e outros) desenvolvidas na área de Engenharia Estrutural. Atualmente, este laboratório conta com dois computadores Intel Core i3 de 8ª geração, memória RAM de 16 GB e sistema operacional Windows 10, equipados com os softwares ATENA 2022 (Cervenka Consulting) e GID Simulation e um computador Intel Core i9 de 10ª geração, memória RAM de 64 GB, com sistema operacional Windows 10 e Linux Ubuntu 2020, equipado com os softwares Autodesk Robot Structural Analysis Professional 2023, LS-DYNA Student 12.0.0, Anaconda Navigator com Python e pacotes para IA instalados, software FEAP v8.6 (A Finite Element Analysis Program, University of California at Berkeley) e software NIST FDS (Fire Dynamics Simulator). O laboratório também possui 17 modelos educacionais do Kit Estrutural Mola 1, 10 modelos educacionais do Kit Estrutural Mola 2, uma moldura para testes de estruturas, um mostrador Digital de Força e um equipamento para demonstrar o momento fletor em uma viga.

Além dos computadores citados acima, a UFV Campus Rio Paranaíba possui um cluster de computadores formado por 10 computadores Lenovo RD450, Intel Xeon E5-2630 v3, 64 GB, que poder ser utilizado nas pesquisas computacionais associadas à área de Engenharia Estrutural.

17.5. Auditórios

No intuito de atender a demanda para eventos acadêmicos a Universidade Federal de Viçosa Campus Rio Paranaíba possui dois auditórios no prédio de laboratórios de ensino, sendo que o LAE 136 (denominado Auditório 1) possui capacidade para 150 pessoas e o LAE 147 (denominado Auditório 2) com capacidade para 70 pessoas.

17.6. Acesso dos alunos a equipamentos de informática

O Campus UFV Rio Paranaíba está ligado à internet através do Pop-MG da RNP a uma velocidade de 100 Mb/s e com uma conexão VPN de 10 Mb/s entre as unidades 1 (CRP-I) e 2 (BBT), permitindo assim comunicação com as demais unidades da Universidade e com qualquer outra instituição do Brasil e do mundo.

Na unidade 1 (CRP-I) possui também uma conexão de 10 Mb/s via satélite ofertado pelo programa GESAC do governo federal.

A rede do Campus é composta por uma rede local com switches gerenciáveis, interligando 800 pontos de conexão em 5 prédios, utilizando aproximadamente 1.000 m de fibra ótica. Em sua rede wireless conta com aproximadamente 25.000 usuários cadastrados entre alunos, funcionários e docentes de todos os 3 campi da UFV.

Com esses recursos, o Campus Rio Paranaíba oferece à sua comunidade a possibilidade de realização de transferência de informação, videoconferências de alta definição e atividades de ensino e pesquisa de qualidade.

É assegurado a todos os docentes, funcionários e alunos da pós-graduação e graduação, acesso à internet, bem como aos bancos de dados de Universidades, Centros de Pesquisa, Institutos de Pesquisa e outros, ligados aos seus interesses, tanto do Brasil como do exterior.

Sob responsabilidade do Serviço de Tecnologia da Informação (STI), no Campus UFV Rio Paranaíba existem 3 laboratórios de computação e outros 2 sob responsabilidade dos cursos no Campus (mas com apoio do STI), todos para uso dos alunos dos cursos de graduação e pós-graduação, nos quais estão disponíveis 214 microcomputadores, ligados em rede, que são utilizados para aulas e trabalhos de pesquisa.

17.7. Biblioteca

A biblioteca do campus UFV Rio Paranaíba auxilia no desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, a qual está localizada no 1º pavimento do prédio da Biblioteca Central (BBT), do Campus da UFV de Rio Paranaíba. Seu horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feira das 07 h às 22h e aos sábados das 08h às 12h.

Todo o acervo local disponível está tombado junto ao patrimônio do campus da UFV de Rio Paranaíba, e o acesso a este está totalmente automatizado e disponível para consulta on-line via web através do software de Bibliotecas Pergamum da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (link de consulta ao acervo: http://bbt.crp.ufv.br/?page_id=2303). Através dos recursos disponibilizados pelo software, o acervo da biblioteca da UFV de Rio Paranaíba pode ser conhecido mundialmente. Além da disponibilização do link para consulta ao acervo de casa, pelo site da Instituição (http://bbt.crp.ufv.br/), a biblioteca conta com computadores para acesso ao software na própria Biblioteca.

Os docentes podem ainda disponibilizar apostilas, notas de aula, vídeos e conteúdo de acesso livre para os discentes através do PVANET.

Em termos de espaço físico, a biblioteca do campus UFV de Rio Paranaíba conta atualmente com 648 m2, com espaços divididos nas seguintes áreas:

[1] Área do acervo e atendimento aos usuários

[2] Sala das Bibliotecárias

[3] Sala de Processamento Técnico

[4] Área de Estudo Individual

[5] Área de Estudo em Grupo

Estes espaços são destinados à área de consulta a livros, área de consulta a periódicos, atendimento aos usuários, área de escaninhos, obras de referência, espaço para estudo em grupo e estudo individual e sala de processamento técnico.

Com o objetivo de melhor atender os usuários é oferecido o serviço de orientação individual, o qual é realizado por um profissional bibliotecário. Alguns destes serviços são: empréstimo domiciliar (por um período de 7 dias consecutivos); consulta local; empréstimo entre bibliotecas; orientação a pesquisa bibliográfica; orientação na normatização de trabalhos científicos; orientação à referência bibliográfica; e obras em reserva.

Adicionalmente, a biblioteca do campus UFV de Rio Paranaíba oferece aos usuários, através da Internet, os seguintes serviços:

[1] COMUT – Programa de Comutação Bibliográfica: tem a finalidade de suprir documentos de interesse da comunidade universitária que não estão disponibilizados no acervo da biblioteca. Este serviço permite a busca e obtenção de documentos on-line através do acervo das principais bibliotecas do país, contando ainda com o serviço chamado Busca Monitorada, que permite a localização, a obtenção e o envio ao usuário de documentos existentes em Instituições, fora da rede COMUT, no Brasil e no exterior.

[2] Acesso ao portal de periódicos e bases de dados da Capes: todos os usuários da comunidade universitária têm acesso ao portal mediante usuário e senha.

[3] Empréstimo entre bibliotecas UFV: Com o objetivo de suprir as necessidades de recursos que ainda não estão disponíveis no acervo local, este serviço foi criado com a finalidade de eliminar possíveis barreiras, possibilitando assim atender as demandas locais dos usuários da biblioteca com os recursos disponíveis na Biblioteca Central do Campus UFV – Sede, inclusive acesso a Biblioteca da ONU, já que a Biblioteca Central é depositária da Biblioteca da ONU e Biblioteca Central do Campus Florestal.


Anexos

Anexos – Projeto Pedagógico Do Curso De Bacharelado Em Engenharia Civil



Endereço

Universidade Federal de Viçosa – Campus de Rio Paranaíba
Rodovia MG 230, km 7, Caixa Postal 22

Prof. D.Sc. Leonardo Carvalho Mesquita

Prédio dos Laboratórios de Ensino, sala LAE 174

Universidade Federal de Viçosa – Campus de Rio Paranaíba

Rodovia MG 230, km 7, Caixa Postal 22

Telefone: (34) 3855-9468

e-mail: leonardo.mesquita@ufv.br

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